Ex-defensor-pblico-geral de MT condenado priso por desviar combustvel avaliado em quase meio milho

 



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Ex-defensor-pblico-geral de MT condenado priso por desviar combustvel avaliado em quase meio milho

Flvia Borges, G1 MT

21.08.2018 Ás 19:42

  Foto divulgao

O juiz Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, da Vara Especializada Contra o Crime Organizado de Cuiabá, condenou o ex-defensor-público-geral de Mato Grosso, André Luiz Prieto, a 3 anos e 4 meses de prisão e multa pelo desvio de 165,7 mil litros de combustível, adquiridos por R$ 490,6 mil da Empresa Comercial Amazônia de Petróleo Ltda.

A decisão foi dada no dia 6 deste mês e publicada no Diário Oficial da Justiça nesta terça-feira (21). A pena deve ser cumprida em regime aberto.

O G1 tentou entrar em contato com o advogado Huendel Rolim, que defende Prieto no processo, mas ele não atendeu as ligações. Mas, no processo, Prieto confirmou que não tinha controle de gastos dobre os tickets de combustível utilizados pela Defensoria Pública.

Ele alegou que não era responsável pelo processo licitatório e que o setor recebia ofício solicitando o combustível e autorizava.

"Eu não saio contando litro de gasolina. Eu confio. Poderia ter um funcionário ou outro que colocasse gasolina a mais no carro dele, alguma coisa assim, mas eu realmente não tinha controle. Não havia um controle dos veículos. Era entregue apenas os tickets, principalmente enviados para o interior, e os defensores iam abastecendo. Quando precisavam, solicitavam mais. Basicamente era isso o sistema”, afirmou Prieto.

Para a Justiça, o depoimento dele só confirmou as irregularidades nos gastos com combustível na Defensoria Pública.

“Como se vê, o acusado em seu interrogatório informa que não tinha o controle efetivo da quantidade de combustível utilizado pela Defensoria, porém, alega que sempre que havia uma liberação de certa quantia, referente ao orçamento do órgão, ele autorizava a compra de mais combustível para estocar, ocasião em que a Defensoria passava por crise financeira, tanto que era disponibilizado apenas o veículo, não havia motorista oficial”, disse o magistrado na decisão.

 











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