Professores podem deflagrar greve em Cuiab e VG

 



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Professores podem deflagrar greve em Cuiab e VG

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25.09.2018 Ás 13:11

  Foto divulgao

Trabalhadores da rede municipal estão mobilizados em Cuiabá e Várzea Grande. Com reivindicações distintas, a categoria que atua nas cidades promete atos públicos e, na capital, não está descartada a possibilidade de uma greve geral, o que poderá comprometer o ano letivo de cerca de 50 mil alunos. 

Em Cuiabá, os profissionais têm assembleia geral marcada para esta quarta-feira (26), a partir das 14 horas, oportunidade em que deverão reafirmar o indicativo de greve por tempo indeterminado, já avaliado em reunião do Conselho de Representantes realizada na semana retrasada. 

Segundo presidente do Sindicato dos Trabalhos da capital (Sintep/Cuiabá), João Custódio, no dia 11 de julho passado foi protocolado um documento junto à prefeitura contendo uma pauta com nove itens. “Desses está incluindo a questão salarial, ou seja, 4% que ainda faltam. Eram 7.5% e foi pago apenas 3,53%. Tem ainda a questão da Lei Orgânica, concurso público e gestão democrática, entre outros”. 

Conforme ele, alguns desses itens o prefeito Emanuel Pinheiro já teria dado uma posição de forma positiva, mas o mesmo não aconteceu em relação aos pontos mais polêmicos. “Que é a questão da Lei Orgânica, que é um projeto que estamos em busca há três anos, o prefeito deu uma resposta não convincente à categoria e, principalmente, a questão salarial, que é ganho real de 4%”, disse. Na reunião do Conselho, os presentes deliberaram por indicativo de greve, caso o prefeito não apresente uma proposta que realmente atenda os anseios da categoria. 

Já em Várzea Grande, os profissionais da rede realizam ato público e paralisam as atividades nesta quarta-feira (25). Eles cobram da Prefeitura Municipal o reenquadramento dos profissionais que há cerca de oito têm seus processos engavetados, sem encaminhamento de publicação, consequentemente, sem o devido pagamento feito pela administração municipal. 

“O não reenquadramento vem trazendo enormes prejuízos financeiros a esses profissionais”, afirmou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Ensino de Várzea Grande, Juscelino Dias Moura. Segundo ele, a categoria está sendo penalizada mensalmente com valores entre R$ 200 a R$ 2.500,00. A rede municipal conta com três mil funcionários, 1.500 são efetivos, sendo cerca de 700 professores. 

“E, caso a medida não seja tomada, o prejuízo não ficará restrito apenas ao bolso de cada um, mas se estenderá para o futuramente pois não está sendo feito o recolhimento do valor devido ou correto para a aposentadoria. Fato que em um faturo próximo irá levar um colapso aos cofres da nossa Previvag, pois estão recebendo valor menor do que o valor que irá nos pagar no futuro quando nos aposentarmos”, apontaram em documento protocolizado junto à administração municipal na semana passada. 

Conforme Moura, o reenquadramento é aguardado desde 2010, mas apesar das diversas reuniões, inclusive, audiências de conciliação em 2016 e 2017 entre o Sintep/VG e a prefeitura junto ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ/MT), mas até hoje não foi cumprido. 

A paralisação foi deliberada pelo Conselho de representantes de Unidades Educacionais do município, em reunião realizada no último dia 05 deste mês. Com isso, a categoria da Educação, juntamente com outros sindicatos que fazem parte do Fórum de Servidores, estará paralisando as atividades e realizando um ato público em frente à sede da Prefeitura para cobrar o reenquadramento dos trabalhadores. 

 

JOANICE DE DEUS 
Diário de Cuiabá











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