Foto: ReproduçãoOs deputados Nelson Barbudo e José Medeiros, ambos do Partido Liberal (PL), criticaram publicamente uma nova Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa acabar com a escala de trabalho 6x1. A PEC, de autoria da deputada Erika Hilton (PSOL-SP), propõe a redução da carga horária semanal de 44 para 36 horas, sem alterar a jornada diária de até oito horas e sem redução de salário. Segundo a deputada, a proposta foi apresentada no Dia do Trabalhador, 1º de maio, como uma medida para melhorar a saúde mental dos trabalhadores e proporcionar um equilíbrio melhor entre vida pessoal e trabalho.
Medeiros argumentou em um vídeo que a proposta seria “jogar para a torcida” e que o tema já havia sido debatido na reforma trabalhista, que permite a flexibilização da jornada de trabalho. Segundo ele, a legislação já estabelece que empregadores e empregados têm liberdade para decidir as escalas de trabalho, inclusive se optarem por jornadas inferiores a seis dias por semana. Barbudo reforçou a crítica, afirmando que a PEC é uma tentativa de ganhar visibilidade na mídia e que iniciativas como essa estariam desconsiderando a situação econômica do país, endividado e com altos impostos, que segundo ele afetam diretamente a população brasileira.
A PEC já conta com 194 assinaturas para começar sua tramitação no Congresso Nacional. Em Mato Grosso, os deputados Emanuel Pinheiro Neto (Emanuelzinho - MDB) e Gisela Simona (União) são os únicos parlamentares a apoiarem a proposta até agora.
Erika Hilton defendeu a PEC na Comissão de Direitos Humanos, argumentando que a mudança proporcionaria melhor qualidade de vida para os trabalhadores. A proposta conta com o apoio do vereador eleito Rick Azevedo (PSOL-RJ), que lidera o Movimento Vida Além do Trabalho e defende um modelo de trabalho que priorize a saúde mental dos trabalhadores.
.jpg)
.png)
