Três grupos disputam novo partido em MT; sigla é estratégica para 2024 e 2026

 



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Três grupos disputam novo partido em MT; sigla é estratégica para 2024 e 2026

BRENDA CLOSS/FOLHA MAX

23 de Janeiro de 2024 as 22:16

 

O deputado Dilmar Dal Bosco (UB) revelou que existe uma pressão de três grupos políticos em cima do presidente nacional do Partido Renovação Democrática (PRD), Ovasco Rezende, para comandar a nova sigla em Mato Grosso. Estão de olho na legenda o grupo do governador Mauro Mendes (UB), o próprio Dilmar e o ex-presidente da Aprosoja Brasil, Antônio Galvan.

O PRD surge da fusão das agremiações Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e o Patriota, que foi aprovada em novembro de 2023 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A agremiação possui um bom tempo de televisão e é o terceiro partido com maior número de filiados no país e por isso é tão cobiçado pelos políticos, tendo em vista as eleições municipais.

Além de Dilmar, seu grupo é composto pelo o ex-presidente da AMM, Neurilan Fraga, e o deputado Júlio Campos (UB). O parlamentar declarou ainda que conversou com o governador Mauro Mendes, que na última sexta-feira (19) confirmou que o ex-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, também é cotado para assumir o PRD no estado.

"Falei hoje cedo com o presidente nacional, Ovasco, pra ver qual que é a atitude, o que ele propõe, se ele conversa com os grupos e define pra nós, pra gente mandar a provisória do diretório estadual.  Ele confirmou que são o ex-presidente da Aprosoja, Antonio Galvan junto com o Victório Galli, o outro é o governador que ligou pessoalmente para ele sugerindo o Mauro Carvalho como presidente", disse o deputado.

Com a possibilidade do PRD ficar sob o comando do grupo do governador ou então nas mãos de bolsonaristas, o presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), deputado Eduardo Botelho (UB) terá que procurar outras siglas para  poder viabilizar sua candidatura à Prefeitura de Cuiabá neste ano. A tendência caso o PRD fique com os "mauristas" o partido possivelmente irá apoiar a candidatura do chefe da Casa Civil, deputado licenciado Fábio Gracia ao Palácio Alencastro.

Se o comando for dado a ala apoiada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), há a possibilidade de apoiar o candidato do Partido Liberal, deputado federal Abilio Brunini. O PSD, aventado anteriormente como "saída" para Botelho, descartou o político após o presidente Lula (PT) pedir ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, para que a legenda apoie o candidato a ser definido pela Federação Brasil da Esperança, que é formada pelo PT, PC do B e PV.

De olho nas possibilidades, o Partido Progressistas (PP) convidou o parlamentar para se filiar. O anúncio do convite foi feito pelo presidente estadual da sigla, deputado estadual Paulo Araújo, nesta segunda-feira (22).










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