O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta segunda-feira (4) que, se vencer a eleição de outubro, deverá "tirar" cerca de 8 mil militares de cargos comissionados ocupados atualmente por eles na estrutura federal. "Nós vamos ter que começar o governo sabendo que vamos ter que tirar quase 8.000 militares que estão em cargos de pessoas que não prestaram concurso", declarou o petista durante encontro promovido pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) em São Paulo.
A presença de militares em cargos comissionados é uma característica do governo de Jair Bolsonaro (PL) rotineiramente criticada por membros de oposição, como Lula. De origem militar, Bolsonaro apostou em membros das forças armadas para postos-chave de seu governo desde o início de mandato. As indicações incluem nomes do primeiro escalão do governo, como os ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira (Defesa).