Mato Grosso do Sul entra em emergência ambiental por incêndios no Pantanal

 



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Mato Grosso do Sul entra em emergência ambiental por incêndios no Pantanal

Carolina Figueiredo, da CNN em São Paulo

25 de Julho de 2020 as 14:03

  Foto: Divulgação

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), decretou nesta sexta-feira (24) situação de emergência ambiental na região do Pantanal por conta da propagação de incêndios florestais na área.

Segundo o governo, os incêndios causaram prejuízo à navegabilidade dos rios e culminaram na emissão de altíssimos índices de fumaça que prejudicam ainda mais a saúde da população de toda a região, já em emergência de saúde em função da pandemia de Covid-19. 

O fogo é de origem humana e não natural, de acordo com o secretário do Meio Ambiente do estado, Jaime Verruck. 

A emergência, em vigor a partir desta sexta-feira, é válida por 180 dias. Junto com o decreto, foi publicada uma portaria do Imasul (Instituto de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul) que suspende os efeitos das autorizações ambientais de queima controlada. As diretrizes foram publicadas no Diário Oficial da última quarta-feira (22). 

“O decreto de emergência e a portaria suspendendo a queima controlada foram necessários diante da situação que estamos passando, onde os índices pluviométricos indicam uma estiagem mais crítica e prolongada dos últimos 30 anos, com efeitos não somente ambientais, mas às exportações de grãos e minérios pelo Rio Paraguai”, afirmou o secretário.

O decreto e a portaria integram um conjunto de ações que o governo está tomando para intensificar o combate aos focos de incêndio na região do Pantanal, com ênfase nos incêndios que ocorrem na borda do Rio Paraguai, na altura das cidades de Corumbá e Ladário. O monitoramento do Ibama mostra que o fogo já teria destruído 300 mil hectares em Corumbá, de acordo com o governo. 

Após pedido de Azambuja, o governo federal garantiu, na noite desta sexta-feira, apoio operacional à nova força-tarefa que vai entrar em operação já neste fim de semana.

Verruck anunciou que os ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e da Defesa, general Fernando Azevedo, solicitaram o planejamento da ação integrada no Pantanal, que terá aeronaves e brigadistas. O estado pediu a disponibilidade de um helicóptero do Ibama e um avião Hércules do Exército.

 











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