Ex-prefeito denuncia que deputado evanglico cobrou R$ 2 mi para deix-lo disputar Governo de MT

 



NOTÍCIAS / VDEO BOMBSTICO

Ex-prefeito denuncia que deputado evanglico cobrou R$ 2 mi para deix-lo disputar Governo de MT

.

02.10.2018 Ás 19:54

  Foto reproduo

O ex-prefeito de Sorriso (397,6 km de Cuiabá), Dilceu Rossato (PSL), acusou o deputado federal e presidente do partido, Victório Galli, de cobrar o valor de R$ 2 milhões para apoiar sua pré-candidatura ao Governo do Estado. Ao denunciar seu correligionário, Rossato também pediu aos eleitores mato-grossenses que não deem seus votos ao religioso ligado a igreja Assembleia de Deus ou a políticos apoiados por ele. 

As acusações do ex-prefeito foram feitas por meio de um vídeo publicado no Facebook na tarde desta terça-feira (2). “Eu repudio porque, mesmo com chances de ser expulso do partido por estar gravando esse vídeo, peço que não votem em Victório Galli, não votem em quem ele indica. Votem em pessoas decentes e corretas. Inclusive, ele me pediu, na frente de muitas testemunhas, R$ 2 milhões para apoiar minha pré-candidatura ao Governo do Estado”, afirmou.

De acordo com o pronunciamento de Rossato, ao se filiar ao PSL, Galli levou à sigla a apoiar a candidatura do governador Pedro Taques (PSDB) à reeleição, além de apoiar a candidatura de Nilson Leitão (PSDB) ao Senado, contrariando a vontade de maior parte da legenda. “Hoje, o que ouvi ele explicando ao apoio a Nilson Leitão, me indignei! Porque temos uma senadora dentro do nosso partido que tem a ideologia do Bolsonaro”, reclamou ao se referir à candidatura da juíza aposentada Selma Arruda ao Senado, filiada ao partido, mas que não recebe apoio de Galli.

Dilceu era pré-candidato ao Governo do Estado, mas acabou recuando pelos motivos que só vêm à tona agora, com o vídeo publicado por ele mesmo. Ele informou a desistência em junho e deixou claro seu descontentamento com o presidente da sigla o acusando de pensar apenas em sua reeleição à Câmara dos Deputados.

NÃO A SELMA

Nesta terça, Galli afirmou à imprensa que a candidata não é a “senadora do Bolsonaro”, como ela costuma se autodenominar. Isso porque, segundo ele, Selma defende muitas bandeiras próximas à ideologia de esquerda, contrariando as bandeiras de Bolsonaro, mais ligadas à extrema direita e às linhas conservadoras do país.

Isso porque a candidata já se pronunciou ser favorável à união de casais formados por pessoas de mesmo sexo, além de apoiar a legislação do aborto tal qual vigora atualmente. A postura da candidata, porém, no segundo caso, muito se distancia dos ideais defendidos pela esquerda brasileira, que defende a descriminalização do aborto em qualquer que seja a situação e período da gestação, sob os argumentos que se trata de autonomia da mulher sobre o próprio corpo e de que o assunto aborda uma questão de saúde pública.

Galli afirmou que já levou as atitudes de Selma à cúpula nacional do partido e que a orientação é ir levando a situação até as eleições, deixando o assunto para ser tratado depois do pleito.


TARLEY CARVALHO/ FOLHA MAX











DEIXE SEU COMENTÁRIO



SE LIGUE NA BAND FM! 98,1



Copyright © 2021 .   CENTER NEWS    Todos os direitos reservados.