O deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB) admitiu que “não será muito fácil”, mas disse que é possível o governador Pedro Taques (PSDB) vencer as eleições de 2018 no primeiro turno. Taques já sinalizou que tentará a reeleição, porém, adversários de peso do chefe do executivo – como o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), e o senador Wellington Fagundes (PR), ambos pré-candidatos ao Governo do Estado -, devem fazer com que a disputa seja acirrada.
Guilherme Maluf deu as declarações durante uma entrevista à Rádio Capital na manhã desta quinta-feira (28). O parlamentar foi questionado se achava que Pedro Taques poderia levar a disputa ainda no primeiro turno.
Ele começou a responder admitindo a possibilidade, porém, reconheceu em seguida que o pleito “não é muito fácil”. “Pode acontecer (ganhar no primeiro turno). Não é muito fácil até porque nós temos aí candidatos como Mauro Mendes e Wellington Fagundes. Então é uma eleição bem disputada”, disse ele.
Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Segmenta no dia 20 de junho de 2018 apontou um empate técnico entre Mauro Mendes e Pedro Taques, que atingiram, respectivamente, 19,39% e 16,42% das intenções de voto na modalidade “estimulada” - onde uma lista com pré-candidatos é apresentada às pessoas que irão responder ao levantamento. Fagundes vem em terceiro, com 11,86%.
Para Guilherme Maluf, porém, o governador Pedro Taques tem condições de reverter o quadro. “O governador tem muita coisa para mostrar e acredito que ele possa reverter. Muita coisa para entregar também, reverter essa rejeição nessas entregas. Eu acho que ele tá revertendo. As pesquisas que eu tenho acompanhado, a rejeição do governador Pedro Taques vem caindo dia a dia, já foi bem maior do que é hoje”, acredita Guilherme Maluf.
DUODÉCIMO
O deputado estadual também comentou o repasse do duodécimo pelo Poder Executivo e que será utilizado no pagamento da folha dos servidores da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL-MT). Segundo Guilherme Maluf, o Governo do Estado ainda não repassou a parcela, porém, ele também revelou a existência de um “pacto” para que a transferência ocorra até o próximo dia 5 de julho.
“A parte do duodécimo que é feita para pagar funcionários ainda não entrou. Mas há um pacto para entrar entre o dia 30 [de junho] e o dia 5 [de julho]. Então nós vamos aguardar o repasse para fazer a folha. Continua a previsão normal até agora não falhou nenhum tipo de previsão”.