PT alega ter 3 opes ao governo, mas admite apoiar procurador

 



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PT alega ter 3 opes ao governo, mas admite apoiar procurador

DIEGO FREDERICI

17.06.2018 Ás 10:36

  Foto divulgao

O ex-vereador Lúdio Cabral (PT) voltou ao cenário político de Mato Grosso nesta quarta-feira (13). Numa postagem em sua página no Facebook, Lúdio, que foi derrotado por Pedro Taques (PSDB) nas eleições de 2014, reafirmou sua pré-candidatura a deputado estadual nas eleições de 2018 e citou a possibilidade de uma coligação com outros partidos de “esquerda” – PC do B e PSOL.

Em seu texto, Lúdio Cabral também cobrou os militantes do PT a “lutar” pela viabilização de candidaturas ao Governo do Estado e ao Senado, além de dizer que “quer estar ao lado” do ex-presidente Luiz Inácio “Lula” da Silva (PT) – preso desde o dia 7 de abril de 2018 após condenação numa das ações da operação “Lava Jato”, da Polícia Federal (PF).

O PT e Lula ainda tentam viabilizar uma candidatura a presidente da República. “Sou pré-candidato a deputado estadual com essa perspectiva. E quero estar ao lado e fazer campanha para Lula Presidente, lutar pela eleição dos candidatos a governador(a) e a senadores(as) do Partido dos Trabalhadores e de partidos de esquerda que topem formar uma chapa majoritária com o propósito aqui defendido. Aqui em Mato Grosso visualizo essa possibilidade, mesmo assim com dificuldades, apenas com o PCdoB e com o PSOL”, disse o ex-vereador.

Entre as opções do partido para o Governo do Estado, o ex-vereador citou  ex-secretária de Educação, Rosa Neide Sandes, o ex-presidente do partido, William Sampaio, e a ex-vereadora Enelinda Scala. Numa aliança com o PSOL, a legenda apoiaria o procurador da Fazenda Nacional, Mauro César Lara Barros. Já o PCdoB está praticamente certo na aliança com o senador Wellington Fagundes (PR).

Lúdio Cabral também falou que Mato Grosso vive uma “contradição”: em 2017 foi a unidade federativa que apresentou o segundo maior crescimento econômico (8,7%, segundo o IBGE), mas que “não consegue produzir serviços públicos na qualidade necessária”. “Mato Grosso é um estado rico e vive uma contradição. Em 2017 foi o 2° estado do país em crescimento econômico ao mesmo tempo em que não consegue produzir serviços públicos no volume e na qualidade necessária para atender com dignidade ao povo mato-grossense”, diz trecho do texto.

O ex-vereador também analisou que os “bilionários da soja”, em referência aos empresários do agronegócio de Mato Grosso, já possuem “três ou quatro” pré-candidatos a governador. Porém, segundo sua avaliação, o Estado deve ser governado para a maioria da população, os “trabalhadores e pequenos”.

“Os bilionários da soja, que governam Mato Grosso há quase duas décadas apenas para ficarem mais bilionários ainda, já têm três ou quatro pré-candidatos a governador. Sem falar de vários pré-candidatos ao senado tentando se acomodar ao lado deles. É para aplacar o sofrimento dos pobres e atender ao interesse da maioria da população, dos trabalhadores, dos pequenos, que Mato Grosso deve ser governado”.

 










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