Em assembleia realizada no ultimo dia 21 de março, servidores municipais votaram de forma unânime por uma greve geral municipal. Com uma semana de paralisação, em reunião o poder executivo apresentou uma proposta à categoria. O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, Daniel Ferreira Junior, no ato representando a classe, apresentou a proposta aos servidores que não aceitaram, e de imediato fizeram uma contraproposta ao prefeito municipal Mauro Rui Heisler. Em seguida, o poder executivo, recebeu prazo para analisar, prazo este que se encerrou hoje (17).
Na ocasião da primeira reunião, os servidores retomaram as atividades em quanto aguardavam uma resposta do poder executivo, porem ainda em estado de greve.
Com prazo encerrado, os servidores e sindicato estiveram reunidos novamente com prefeito municipal Mauro Rui hoje terça feira (17), o mesmo informou a categoria, que não tem condições de atender as reivindicações da classe. Diante da resposta negativa apresentada, os servidores retomaram a greve, e agora por tempo indeterminado.
“Nós estamos nessa discussão desde março de 2017, a prefeitura alega nesse tempo todo que esta acima no limite permitido prudencial, e de fato esta, mas esses cortes, essas adequações, tem que partir do executivo, não é o sindicato que tem que fazer esse tipo de adequação, o que nós queremos é garantir o direito do servidor publico uma vez que isso é lei”, disse o presidente do sindicato, Daniel Ferreira Junior.
Nesta terça feira, o poder executivo apresentou proposta que não agradou os servidores, deste modo à greve foi retomada.
“Conversamos com o prefeito, hoje ele propôs pagar a RGA e o piso em três parcelas, e o retroativo em cinco, a categoria não aceitou, alegando que já esperam a aproximadamente 15 meses, não há como esperar mais para receber, houve ainda a segunda proposta, que pede a criação de uma comissão, para estudar todas as demandas que a categoria não aceita que foi retirada de direitos, criação de 12x36 que não é só para o hospital, ela também pode ser estendida a qualquer categoria, isso é um problema, a prefeitura quer terceirizar o serviço publico, então a gente não aceita, o servidor não aceita, eles votaram pelo não, e decidiram greve geral”, enfatizou.
A partir de agora, os serviços essências serão mantidos a população, hospital municipal, coleta seletiva e serviços de segurança devem funcionar, observando o percentual de 30% (trinta por cento) de servidores no exercício das atividades, estabelecendo-se, para tanto, sistema de rodízio entre os grevistas.
Entre as pautas da greve estão:
O não pagamento da recomposição inflacionária (RGA) 2017 e 2018.
O não cumprimento do piso nacional dos professores.
A revogação de diversos direitos dos servidores em seu estatuto e nos planos de cargos e de carreiras (PCCS) de várias categorias profissionais.
Criação de carga horária na saúde de 12x36, sem acordo coletivo, representado pela entidade.
“Os servidores esperam agora, que o prefeito municipal e sua equipe, refaçam essa proposta e apresente um novo tipo de acordo, pois a greve é por tempo indeterminado”, destacou Daniel.
Declarada a greve, o sindicato da inicio as tramites legais para a paralisação, montagem de cronograma, comunicado prévio de 72 horas a prefeitura e toda a organização para que os serviços essências não parem.