O secretário da Casa Civil Max Russi afirmou ao , que os governistas vão aguardar a “situação se acalmar” para chamar os partidos que desembarcaram da base aliada do governador Pedro Taques (PSDB) para um conversa.
Caso seja confirmado, o encontro entre as lideranças do Democratas (DEM), do Partido Social Democrático (PSD) e os governistas deve ocorrer após o dia 5 de abril.
“Nós vamos conversar com todo mundo para ver como vamos alinhar essas sugestões todas. Vamos esperar essa situação acalmar para sentar com o pessoal. Isso deve ocorrer depois do dia 5 porque é o prazo de mudança e filiação”, explicou Russi.
Sobre o anúncio de independência do PSD e entrega dos cargos que a sigla tem no Governo, o secretário destacou que nada chegou ao Palácio Paiaguás até o momento.
“O governador esteve em Brasília para assumir o Consórcio Brasil Central e, por isso, não teve nenhuma conversa sobre isso. Não entregaram nada ainda e também não oficializaram nada ainda”, destacou.
Desembarque
O rompimento com a base aliada do governador foi anunciado pelo PSD, após uma reunião que durou pouco mais de cinco horas, na noite de quinta-feira (21), na sede do partido, em Cuiabá.
“Trouxemos as lideranças dos quatro cantos do Estado sem comunicar qual seria a decisão. Debatemos e decidimos juntos que queremos independência para construir um projeto viável, importante para Mato Grosso e para o nosso partido”, declarou o vice-governador Carlos Fávaro, presdiente regionald o partido.
"Queremos trabalhar a unidade do partido para que até o dia 7 de abril, as pessoas não acusarem o PSD de que ficaram presas na sua insatisfação por conta da data eleitoral. Então, [os filiados] têm, ainda, a oportunidade de seguir o seu destino”, sinalizou.
O vice-governador declarou ainda que a medida foi tomada em março, ou seja, faltando cerca de quatro meses para as convenções em que são apresentadas as chapas partidárias e os candidatos à majoritária e por legenda, para que os insatisfeitos possam deixar o PSD antes do fechamento da janela partidária – que é quando deputados e vereadores podem trocar de sigla sem serem punidos pela Lei Eleitoral.
“Vamos disponibilizar os cargos que temos no Governo para mantermos a total liberdade. Queremos trabalhar a unidade do partido para que até o dia 7 de abril, as pessoas não acusarem o PSD de que ficaram presas na sua insatisfação por conta da data eleitoral. Então, [os filiados] têm, ainda, a oportunidade de seguir o seu destino”, sinalizou.
Já o DEM, deixou a base governista depois de anunciar que terá candidato próprio ao Governo, inclusive, tem trabalhado com o nome do ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes para disputar a majoritária contra o governador Pedro Taques, candidato à reeleição.