O Ministério da Educação, governo Michel Temer, excluiu menções ao combate à discriminação de gênero da nova versão da Base Nacional Comum Curricular.
O Conselho Nacional de Educação já tinha como certa a inclusão de ideologias na base. Mas foi surpreendido com a força das bancadas católica e evangélica.
Assim os temas “gênero e sexualidade”, se discutidos nas escolas, serão de acordo com as tradições religiosas cristãs. A base define aquilo que os alunos devem aprender, a cada ano, na educação básica. A discussão está em torno da educação infantil e do ensino fundamental, justamente porque as crianças passam a ser o foco de ideologias e isso tem sido a batalha dos cristãos para impedir que atinjam as crianças com temas que invertam valores morais e culturais.
No último dia 24 de outubro deste ano, ocorreu um grande debate para a retirada de ideologias da Base Curricular de Ensino. O evento foi realizado no plenário da câmara de vereadores de Rondonópolis, a audiência pública ocorreu a pedido do deputado federal Victório Galli (PSC-MT) e contou com a participação da Dra. Andrea Barcelos, Juíza de Direito da Vara da Família de Divinópolis MG e do Professor Felipe Nery, pedagogo, professor universitário e conferencista Internacional, estudioso de assuntos da família.
Galli sempre esteve à frente deste debate e por várias vezes esteve reunido com o ministro Mendonça Filho (DEM-PE) fortalecendo a posição cristã. O deputado é um crítico ao marxismo cultural e à hegemonia cultural propagada por pseudos intelectuais e setores da mídia esquerdista.
Unidos os Grupos religiosos (católicos e evangélicos) e conservadores mobilizaram-se contra a “ideologia de gênero” na Base Nacional Comum Curricular.
A pressão de parlamentares da bancada evangélica e católica foi fundamental para que a discussão de “ideologia de gênero e sexualidade”, somente comece a ser discutida sob a ótica das diferentes tradições religiosas e como proposta de currículo do 9º ano na parte de ensino religioso.
“A união de dois barbados ou duas carinhas lisas pode ser chamada de qualquer coisa menos de casamento. E, o ser humano não é um ser amorfo e sem sexo. Nessa ideologia, querem mudar o enquadramento da designação homem ou mulher; posso afirmar homem nasce homem e mulher nasce mulher, ninguém nasce uma coisa. Agora, sobre a opção sexual do indivíduo, esse é um problema particular de cada um.
“O que não pode é obrigar a pessoa a ser um gênero a partir de uma lei”, disse Galli.
Frustrando o objetivo dos governos petistas de Lula e Dilma, que transformaram as escolas de educação básica e de ensino superior em centros de doutrinação ideológica de esquerda, consolidando a implantação da ideologia de gênero nas escolas de educação básica.
O parlamentar de Mato Grosso teve papel importante para a retirada, inclusive, do livro infantil com conteúdo de incesto de todas as escolas do Brasil neste ano.
A respeito de muitas ações que o governo Temer tenha errado, nesta questão em especial com a grande participação do deputado Galli e da sensibilidade do ministro Mendonça Filho, não há o que se falar, a não ser a coragem de aniquilar uma pauta cujo objetivo é destruir a identidade de crianças e jovens.
Mendonça Filho demonstra que ouviu o clamor e a demanda da sociedade que não aceita o grande mal que a esquerda brasileira tenta causar ao Brasil e destruindo famílias.