Desde 2019, seis balsas que
operavam na travessia de rios em Mato Grosso foram tiradas de circulação pelo
Governo do Estado. O fim das atividades dos barcos é por um bom motivo, já que
no local das balsas foram construídas novas pontes de concreto, que facilitam a
mobilidade dos cidadãos, assim como a circulação de mercadorias.
Na última sexta-feira (21.02),
mais uma balsa deixou de ser necessária nas rodovias mato-grossenses. Foi
inaugurada uma ponte de 692 metros sobre o Rio Teles Pires na MT-419, entre os
municípios de Carlinda e Novo Mundo.
Além da ponte na MT-419, as
outras quatro balsas que já foram desativadas são:
- Sobre o Rio Apiacás, em
Apiacás, na MT-206, onde uma ponte de 240 metros foi construída.
- Sobre o Rio Verde, em Sorriso,
na MT-222, onde uma ponte de 181 metros foi construída.
- Sobre o Rio das Mortes, em Nova
Nazaré, na MT-326, onde uma ponte de 483 metros foi construída.
- Sobre o Rio Arinos, em
Itanhangá, na MT-242, onde uma ponte 240 metros foi construída.
Outra balsa sobre o Rio Arinos
foi desativada, pelo fato de o trânsito ter sido desviado para a nova ponte na
MT-242.
Atualmente Mato Grosso tem 13
balsas em operação. A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística
(Sinfra-MT) tem obras em andamento para construir pontes sobre o Rio Teles
Pires nas MT-325 e MT-479, e sobre o Rio Juruena, na MT-208, para eliminar mais
três balsas. Mais quatro pontes estão com projetos em elaboração.
O secretário Marcelo de Oliveira
falou sobre a importância de eliminar as balsas, assim como as pontes de
madeira, que ele classifica como os grandes obstáculos para o desenvolvimento.
“Sem uma ponte de concreto não tem como
atravessar o rio e então não há investimento. Mato Grosso é um celeiro mundial
de alimentos e nós temos que acabar com estes obstáculos”, afirmou.
Marcelo ainda destacou que as
maiores pontes que o Governo está construindo são justamente para substituir
balsas.
“Temos essa sobre o Rio Teles
Pires com 692 metros, a ponte sobre o Rio das Mortes e também a do Rio Juruena,
com 1.360 metros. São travessias longas de balsas, às vezes os caminhoneiros
esperavam mais de dois dias para poder atravessar, mas graças aos investimentos
do governo Mauro Mendes, isso será passado”, concluiu.