Após quase duas horas de intensas negociações, o
guarda-civil municipal que disparou dentro da Prefeitura de Osasco, região
metropolitana de São Paulo, decidiu se entregar às 19h35. A Polícia Militar
confirmou que o secretário-adjunto de segurança, Adilson Custódio Moreira, foi
a vítima do incidente, tendo sido atingido pelos tiros. O incidente ocorreu
após uma reunião de rotina envolvendo a equipe de segurança da cidade, que
contava com a presença de líderes da Guarda Civil Metropolitana e outros membros
da segurança pública.
Em decorrência do tiroteio, a gestão municipal determinou a
interdição dos corredores da prefeitura para que as polícias Civil, Militar e
GCM pudessem realizar seus trabalhos. Os funcionários foram instruídos a deixar
o local. Durante a situação, dois guardas civis ficaram trancados em uma sala
do Paço Municipal, enquanto oficiais do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate)
foram acionados para tentar negociar com o autor dos disparos.
A esposa do guarda-civil foi convocada para ajudar nas
negociações e persuadi-lo a se entregar. No entanto, ele manteve o
secretário-adjunto em cativeiro até o momento da rendição, quando um médico foi
chamado e confirmou a morte de Adilson Custódio Moreira. O autor disse a
polícia que teria explodido durante a discussão.