Mato Grosso aplicou R$ 208,6 milhões em multas por uso
irregular do fogo ao longo de 2024. O valor é 21,85% maior em comparação ao
registro de 2023, ano em que foram aplicados R$ 171,2 milhões. Dados divulgados
neste domingo (5) pelo Corpo de Bombeiros apontam que as ações foram realizadas
em 34 municípios do estado, sendo que 29,83 mil hectares foram embargados, o
equivalente a 30 mil campos de futebol.
16,92 mil hectares foram por queimada ilegal;
11,71 mil hectares por descumprimento de embargo;
1,2 mil hectares por desmatamento associado ao uso ilegal do fogo.
Além disso, 91 propriedades particulares foram autuadas, 30
veículos e cinco motosserras foram apreendidos e 158 notificações foram feitas
a proprietários rurais, a partir de alerta de focos de calor.
Até novembro, Mato Grosso seguiu sendo o estado que mais
queimou em 2024, com cerca de 50 mil focos de incêndio, segundo o Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
As operações e ações de fiscalização foram realizadas em:
1 - Alta Floresta
2 - Apiacás
3 - Aripuanã
4 - Barra do Garças
5 - Cáceres
6 - Carlinda
7 - Cláudia
8 - Colniza
9 - Comodoro
10 - Feliz Natal
11 - Figueirópolis D'Oeste
12 - Itaúba
13 - Juína
14 - Marcelândia
15 - Nova Lacerda
16 - Nova Maringá
17 - Nova Monte Verde
18 - Nova Xavantina
19 - Paranaíta
20 - Peixoto de Azevedo
21 - Poconé
22 - Pontal do Araguaia
23 - Pontes e Lacerda
24 - Porto dos Gaúchos
25 - Querência
26 - Ribeirão Cascalheira
27 - Rosário Oeste
28 - Santa Carmem
29 - Sapezal
30 - Sinop
31 - Sorriso
32 - União do Sul
33 - Vera
34 - Vila Bela da Santíssima Trindade
Emergência ambiental
Em 2024, algumas medidas foram tomadas para tentar combater
os incêndios que tomavam conta do estado. O Ministério do Meio Ambiente e
Mudança do Clima publicou um decreto de emergência ambiental para Mato Grosso,
em áreas mais suscetíveis a incêndios florestais.
O Governo de Mato Grosso também declarou situação de
emergência no estado devido a seca severa e aos incêndios que atingiram
diversas regiões, especialmente o Pantanal.
Além disso, diversos pontos turísticos de Mato Grosso
tiveram que ser fechados temporariamente, principalmente no Parque Nacional da
Chapada dos Guimarães, sendo reabertos depois de alguns meses.