As imagens contidas neste texto não retratam os escombros de guerra e nem cenário de devastação na Síria. Também não registram o avanço do Estado Islâmico sobre as ruínas daquele país.
As fotos impressionantes foram captadas por moradores assustados da cidade de Aripuanã (950 Km ao Norte de Cuiabá) com a barbárie praticada por agressivos agentes do Instituo Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA) contra madeireiros, produtores rurais e pequenos proprietários, que, na última sexta-feira (03), atearam fogo em caminhões, tratores e veículos.
Essa prática violenta de combate ao desmatamento ou a outros supostos danos ambientais tem sido rotina para a turma do Ibama e do ICMBio.
Foi assim em Humaitá/AM, onde balsas de garimpeiros foram devoradas pelo fogo. Lá, no entanto, a reação foi na mesma moeda. Trabalhadores revoltados queimaram os escritórios tanto do Ibama quanto do ICMBio.
Também foi assim, em Novo Progresso/PA, onde o fogo dos agentes dos órgãos de suposta proteção do meio ambiente incendiaram tratores e caminhões.
A população de Colniza está revoltada e perplexa com a ousadia e truculência dos agentes do Ibama. Infelizmente, Colniza fica distante da Capital, a comunicação é precária e os políticos geralmente por lá aparecem apenas de quatro em quatro anos à cata do voto dos trabalhadores. A ausência do estado social e propulsor do desenvolvimento abre espaço para o braço armado e violento do governo federal.