Foto: ReproduçãoComprovando sua alta eficiência na resolução de crimes, a Polícia Judiciária Civil de Juína esclareceu na tarde desta terça-feira, 20, mais um homicídio e trouxe alívio para familiares e amigos de uma vítima, comprovadamente assassinada por engano.
Está comprovado que Denilson Dias de Oliveira, de apenas 20 anos, morto com dois disparos de arma de fogo no dia 26 de novembro do ano passado, um domingo, numa residência na Rua Encruzilhada do Sul, no Módulo 06, onde se confraternizava com familiares e amigos, foi alvo de um engano.
Segundo o titular da Delegacia, Dr. Ronaldo Binoti, desde as investigações iniciais essa era uma das hipóteses, levando-se em conta que Denilson não tinha antecedentes criminais, era um bom filho, excelente funcionário, bom companheiro de sua noiva e um jovem religioso. Como não havia motivação para sua execução, o caso começou a ser tratado como morte por engano.
No decorrer das investigações apurou-se que membros do Comando Vermelho confundiram a vítima com um membro da facção rival PCC.
O autor dos dois disparos de arma de fogo que atingiram o tórax e abdômen de Denilson, teria sido José Carlos Lourenço Filho, vulgo Pato, e o piloto da motocicleta Honda Bros 160 que chegou ao local, Luis Fernando Dias Alves.
O alvo, segundo o delegado, seria Deivid de Lima Brito, o Ratinho, figura já bastante conhecida no mundo do crime, com passagens por furto e tentativa de homicídio um mês antes, no Bairro São José Operário.
Para concluir as investigações e dar uma resposta à família de Denilson, diversos testemunhos foram colhidos, apontando na direção de um engano na sua trágica execução. Entre os elementos importantes, fotografias apresentadas à Polícia mostravam os suspeitos com as armas usadas no crime e em recente operação da Polícia Civil em Água da Prata, Brasnorte, uma moto apreendida, que seria de José Carlos, o Pato, preso dias antes, também era a mesma.
Eficiência
Ao Juína News, Dr. Ronaldo Binoti destacou o alto índice de resolutividade da Polícia Civil de Juína em relação aos crimes ocorridos em 2023, quando a rivalidade entre facções deixou um rastro de destruição na cidade.
“Infelizmente tivemos um altíssimo número de homicídios no ano passado, mas, em contrapartida, tivemos êxito tal nas investigações que coloca nossa equipe em primeiro lugar no Estado, com mais de 90% de casos resolvidos”, observou.
Para o delegado, isto é motivo de orgulho para a sociedade e certamente tem contribuído para evitar que novos crimes ocorram na cidade. “Em 2024, graças a Deus, não tivemos registro de homicídio e isto é bom, pois podemos focar em outras situações”, concluiu.
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