Polícia Civil de Cuiabá, em Mato Grosso, prendeu no domingo (1º) Otávio Cardoso da Silva Neto, suspeito de matar a estudante universitária Bárbara Regina, em setembro de 2012. A informação foi confirmada pela assessoria da polícia alagoana.
De acordo a polícia, Otávio estava em um veículo roubado quando foi preso. A expectativa da Polícia Civil é que ele venha para Maceió em até 15 dias.
O delegado Fábio Costa disse que vai agilizar a vinda do suspeito para Maceió. "É um caso emblemático. Nós experamos que ele possa esclarecer muitos fatos do caso Bárbara Regina", afirma.
O corpo da universitária nunca foi encontrado.
Bárbara Regina desapareceu em setembro de 2012, após sair de uma boate no bairro da Ponta Verde. As câmeras de segurança do estabelecimento filmaram a universitária deixando o local em companhia de um homem identificado como Otávio Cardoso. Esta foi a última imagem da jovem com vida.
Em dezembro, o carro que teria sido usado para levar a vítima foi encontrado pela polícia. O veículo estava com um jovem que foi preso em flagrante por receptação e falsificação de documentos.
A primeira versão da polícia, apresentada vinte dias depois do desaparecimento da estudante, dizia que a ela havia sido estrangulada e assassinada a golpes de punhal por Cardoso. Na ocasião, a suspeita era de que Bárbara havia sido morta porque se negou a fazer sexo com o suspeito.
Em abril de 2013, a polícia apresentou Thiago, que acusou Vanessa Ingrid, suspeita de comandar uma rede de prostituição no estado, de ter sido a responsável pela morte da estudante. Por causa das duas versões apresentadas pela polícia, a família de Bárbara ficou com muitas dúvidas sobre a linha de investigação e pediu ajuda ao Ministério Público para solucionar o caso.
Um carro que pode ter sido usado para levar o corpo da estudante desaparecida, registrado no nome de Moabe Lino Balbino Júnior, foi encontrado em dezembro de 2012 e periciado por uma equipe do Instituto de Criminalística da Polícia Civil.
O veículo estava com Antônio Nunes de Brito, 23, que foi preso em flagrante por receptação e falsificação de documentos. Cardoso, principal suspeito pela morte da estudante, continua foragido.