Está circulando um áudio em vários grupos de um aplicativo de rede social, onde um empresário que aparenta ser da cidade de Juína, Mato Grosso, se diz revoltado com o bloqueio da MT 170.
No áudio fica bem explicito que o mesmo teve seus negócios prejudicados devido à paralisação dos caminhoneiros, porém o empresário disse que a princípio até concordava com o ato de manifesto, mas a ação de paralisação já deu tudo o que tinha que dar.
Na fala o empresário pede a Polícia Militar, que faça uso da autonomia que possui, e que faça algo para acabar com o bloqueio dos manifestantes, alegando que virou anarquia, sendo que em Rondonópolis já foi liberado e Cuiabá também, e que de nada adianta os caminhões com combustíveis ficar parados no trevo sem seguir adiante, e nesse momento pediu a PM que “chegue a taca nos manifestantes”, pois o empresário acredita que não são pessoas ligadas ao movimentos dos caminhoneiros e sim um grupo radical que estão praticando um ato de vandalismo.
O áudio está sendo compartilhando no aplicativo whatsApp e dividiu opiniões de muitos internautas.
RETRATAÇÃO
Após gerar polêmica através de um áudio emitido em grupos de WhatsApp, onde pediu para a Polícia Militar descer a “taca” nos manifestantes que faziam um manifesto na MT 170, o empresário que foi identificado como Antônio Dourado, popularmente conhecido como (Toninho Dourado) usou a mesma ferramenta do aplicativo WhatsApp para retratar diante da população juinense que não aceitaram sua crítica de forma pacífica.
Toninho Dourado disse que jamais seu comentário foi direcionado aos caminhoneiros, e sim a pessoas que jamais tiveram sequer um caminhão, mas que se encontravam na paralisação impedindo a passagem de quem queria passar. Toninho alegou que estava com um funcionário necessitando de socorro, e que o atraso de meia hora para se permitir a passagem dele na rodovia poderia ter ocasionado problemas maiores para seu funcionário.
Ele ainda reclamou das palavras de baixo calão que vem sofrendo após divulgação do áudio e disse que as mesmas serão apuradas pelo Ministério Público.
Ainda ressaltou Toninho que trabalha com alimentação de presidiários, e tal bloqueio atrapalhava o mesmo a prestar seu serviço em tempo hábil. Ressaltando ainda que atende mais presídios e que todos tiveram o mesmo problema por causa do movimento em outras rodovias também.
O áudio gravado pelo empresário não soou bem nos ouvidos de outros empresários, caminhoneiros e populares que participaram da manifestação na MT 170 que apoiava a greve dos caminhoneiros no Brasil.