Criana de 1 ano morre afogada em piscina no quintal de casa em Cuiab

 



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Criana de 1 ano morre afogada em piscina no quintal de casa em Cuiab

G1 MT

17 de Novembro de 2017 as 11:36

 

Um menino de 1 ano morreu depois de se afogar na piscina que fica no quintal da casa da família, no Bairro Jardim Conquista, em Cuiabá, na noite de quarta-feira (15). Davi Luiz Munhoz Koch foi socorrido pela mãe e levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Morada do Ouro, na capital, onde foi constatada a morte.

A família entrou em contato com a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá (DHPP) para a liberação do corpo.

O pai de Davi, o empresário Wellington Hans Pereira Koch, afirmou que o filho estava em casa com a mãe, que ao perceber a ausência da criança já o encontrou dentro da piscina. Ela tentou socorrê-lo e o levou até o hospital.

Wellington contou ao G1 que "a história de Davi é prova viva que milagre existe". Ele nasceu prematuro, de 24 semanas, durante tratamento da mãe contra uma infecção grave.

"Foi uma gravidez difícil. Ela (mãe) estava tomando remédio para segurar o bebê. Passou cinco dias internada e a bolsa estourou. Cortaram a medicação para fazer o aborto natural, pois estava com 22 semanas. Esperamos 24 horas e ele não veio e então decidimos junto com o médico voltar a medicação para segurar a gravidez", afirmou o pai.

E, então, quando estava com 24 semanas, Davi nasceu. "Vinte e quatro semanas, segundo a medicina, seria o tempo para fazer um parto e tomar corticóide para ajudar a desenvolver o pulmão. No dia que completou 24 semanas, ela (mãe) tomou o corticóide e 24 horas depois fez um ultrasson que mostrou que o bebê estava encaixado e corremos para a sala de parto para o nascimento dele", contou o pai.

Davi passou 4 meses internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Passado esse período, quando teve alta, ele começou a fazer tratamentos com fonoaudióloga, terapia ocupacional e fisioterapia.

Depois um tempo, foi constatada uma lesão no cérebro, que afetaria a parte motora e audição, segundo o pai. "Fizemos exames e o médico disse para nós que ele era deficiente auditivo. Refizemos a ressonância meses depois e misteriosamente não tinha mais nenhuma lesão no cérebro, nem cicatriz, simplesmente sumiu. Foi um milagre, segundo a médica", afirmou.

Mesmo assim, o casal levou o filho para fazer outros exames em São Paulo. "E lá foi constatado que ele ouvia sim, tinha uma perda, mas ouvia som mais altos", contou Wellington. Ele passou a usar aparelho auditivo que ajudou a desenvolver o aparelho auditivo e ele começou a ouvir sons mais baixos sem o aparelho.

Ele começou a andar após tratamento com um fisioterapeuta.

 

"Ele é um milagre, atrás de milagres, mas mais Deus quis seu anjinho se volta e o levou", disse o pai.

 

O corpo de Davi foi sepultado no Cemitério Parque Bom Jesus de Cuiabá, no Bairro Parque Cuiabá, na capital, na manhã desta sexta-feira (17).










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