O Ministério Público Federal (MPF) iniciou um inquérito civil para apurar a possível cobrança de vantagem indevida por parte de servidores do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no estado de Mato Grosso. A investigação foi oficializada conforme publicação no Diário Oficial do órgão nesta terça-feira, 18 de junho.
As suspeitas apontam que a cobrança estaria sendo realizada como contraprestação pela execução de vistorias no Assentamento Novo Brasil, localizado na Gleba Tibagi, no município de Brasnorte. O inquérito foi instaurado tendo em vista a responsabilidade do Ministério Público na defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
A decisão de abrir o inquérito também levou em conta os elementos presentes nos autos da notícia de fato e a necessidade de dar continuidade às investigações para esclarecer as alegações. A portaria que deu início ao inquérito foi assinada pela procuradora da República, Ariella Barbosa Lima.
Esta investigação representa um passo crucial para assegurar a transparência e a integridade nas operações do Incra, especialmente em atividades tão essenciais como as vistorias em assentamentos de reforma agrária. O MPF seguirá acompanhando de perto o desenrolar dos fatos para garantir a apuração rigorosa das suspeitas e a eventual responsabilização dos envolvidos, se confirmadas as irregularidades.