No mês de fevereiro de 2024, vídeos viralizaram nas redes sociais, mostrando dois servidores da Secretaria de Educação de Brasnorte fazendo sexo nas dependências do órgão. Enquanto o homem, que era servidor contratado, foi exonerado imediatamente, a situação da servidora concursada levou à abertura de uma sindicância para determinar quais punições seriam aplicadas ao caso.
Marli Plein Enzweiller, presidente do processo de sindicância, esclarece que a sindicância é uma etapa preliminar de uma investigação administrativa, já que é um meio preventivo que procura evitar decisões ruins para os servidores públicos.
"O objetivo da sindicância foi apurar os fatos e reunir evidências sobre a conduta da servidora durante o incidente ocorrido nas dependências da Secretaria de Educação", explicou Enzweiller. "O processo de investigação teve a duração de 30 dias até sua finalização. Com a conclusão desse primeiro estágio, a atenção se volta para o PAD, que irá analisar mais detalhadamente o caso e determinar as eventuais sanções disciplinares a serem aplicadas."
Questionada sobre o retorno da servidora ao trabalho, Enzweiller mencionou que a comissão decidiu pelo afastamento da servidora por um prazo inicial de 30 dias. Após esse período, o afastamento foi prorrogado por mais 30 dias, até que, ao final deste prazo, a servidora retornou às suas atividades.
"A sindicância cumpriu seu papel de reunir informações e esclarecer os fatos ocorridos", ressaltou Enzweiller. "Agora, o processo avança para a fase do PAD, onde serão garantidos todos os direitos de defesa da servidora, bem como a aplicação das medidas disciplinares cabíveis."
Enquanto o desfecho do processo disciplinar é aguardado, a comunidade educacional de Brasnorte permanece atenta aos desdobramentos desse caso, que levantou questões importantes sobre a conduta ética no ambiente de trabalho.