Multa milionária deverá ser paga juntamente com outros réusOs mato-grossenses André Luiz Vilela e Jairo de Oliveira Costa, ambos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, que haviam sido presos em flagrante na Praça dos Três Poderes foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A sentença, proferida no dia 25, determinou que cumpram 12 anos de reclusão por sua participação em atos de violência que visavam a subversão do Estado democrático, além de associação criminosa armada e tentativa de golpe de Estado, conforme descrito nas acusações relacionadas ao episódio de 8 de janeiro.
Além disso, os dois ainda terão que pagar, junto com outros acusados, uma indenização de R$30 milhões por danos morais causados pela degradação do patrimônio histórico.
André, residente em Campo Verde, foi encontrado com itens utilizados nos atos de vandalismo, incluindo um pedaço de madeira, uma estaca pontiaguda, um estilingue e uma máscara descartável. Já Jairo, morador de Primavera do Leste, foi detido com um facão, uma faca, dois estilingues e esferas de ferro.
O ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso, determinou que André cumprirá sua pena em regime fechado, enquanto Jairo terá o regime semiaberto.
Os dois foram julgados no contexto do Inquérito 4922, que investigou os perpetradores dos crimes mencionados, incluindo associação criminosa armada, atentado contra o Estado democrático, tentativa de golpe de Estado e dano ao patrimônio histórico. As acusações também incluíram danos ao patrimônio tombado.
Quanto ao crime contra o patrimônio, ambos foram condenados a pagar, juntamente com os outros réus, uma indenização de R$30 milhões pelos danos coletivos causados.
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