Em Mato Grosso, 5.661 médicos formados no exterior pediram revalidação do diploma de medicina no último ano. A maior parte é da Bolívia, Paraguai e Cuba.
A prova do processo de revalidação é elaborada pelo Ministério da Educação (MEC) e no estado é aplicada pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
De acordo com a instituição, do total, 3.785 dos pedidos foram de profissionais da Bolívia, 1.122 do Paraguai e 305 da Argentina.
Em seguida está Cuba (239), Rússia (74), Venezuela (29), Peru (22),Colômbia (8), República Dominicana (7) e Equador (7).
Também há médicos graduados na Ucrânia, México, Espanha, Alemanha, Honduras, Uruguai, Egito, Líbano, Haiti e Nigéria.
Atualmente, para ter validade nacional, o diploma de graduação tem que ser revalidado por universidade brasileira pública, regularmente credenciada e mantida pelo Poder Público, que tenha curso reconhecido do mesmo nível e área ou equivalente.
De acordo com a regulamentação, apenas as universidades públicas podem revalidar diploma.
O Brasil não possui nenhum acordo de revalidação/reconhecimento automático de diplomas de nível superior com nenhum país. Portanto, as regras são as mesmas para todos os países.
O prazo para a universidade se manifestar sobre o requerimento de revalidação de diplomas de graduação por tramitação regular é de até 180 dias e por tramitação simplificada é de até 60 dias, a contar da data de entrega da documentação necessária.
Formação de médicos
O estado forma cerca de 430 médicos por ano, segundo o Conselho Regional de Medicina (CRM). O número é de estudantes formados em universidades públicas e privadas.
Em 2021, o CRM registrou 541 novos médicos em Mato Grosso. O sistema mostra primeiras inscrições como recém formados que nunca tiveram inscrições anteriores.
Neste número não estão compreendidas inscrições provisórias. Somente inscrições de faculdades brasileiras e se tiver alguma estrangeira, devidamente revalidada.