Nesta quarta, o Instituto Butantan anunciou a antecipação para agosto de 47 milhões de doses da CoronaVac para o Ministério da Saúde, que seriam entregues só em setembro.

A CoronaVac tem intervalo de 28 dias entre as duas doses, mas a grande discussão do dia foi sobre a ideia de reduzir o intervalo entre as duas doses das vacinas da AstraZeneca e da Pfizer que é de 90 dias. O objetivo seria proteger logo os mais vulneráveis contra a variante delta.

Foi o que defendeu o diretor-presidente do Butantan: “O fato de você ter a imunidade completa ajuda substancialmente. Por isso que muitos estão considerando a alteração do calendário de imunização prevendo a antecipação da segunda dose. Na minha opinião, isso é uma medida que tem que ser considerada, é correta", afirmou Dimas Covas.

Mas o secretário da Saúde do estado lembrou do mais importante: “Precisamos ter mais doses, principalmente das outras vacinas. Se não tivermos esse alento, dado pela chancela e liberação do próprio Ministério da Saúde, que coordena o Plano Nacional de Imunização, por mais que essa decisão aconteça, ela operacionalmente terá entraves", pontuou o secretário Jean Gorinchteyn.