Imagem ilustrativaOntem enquanto o município de Juína confirmava a 15ª morte pela Covid-19, a noite outro juinense, de 33 anos, perdia a vida pela doença, elevando o número de vítimas para 16.
Em entrevista exclusiva ao Repórter em Ação, a secretária de saúde Leda Villaça, que já afirmou ser contra os medicamentos utilizados por especialistas no tratamento precoce da doença, como ivermectina, azitromicina e cloroquina, explicou a grave situação que vive Juína. Dos 16 óbitos confirmados até agora, 13 ocorreram em Juína e 03 em Cuiabá, dos 13 pacientes que estavam internados no Centro Covid, apenas 04 sobreviveram. Atualmente outros 07 pacientes continuam internados. Outras mortes foram registradas em outros locais como UPA e em hospital particular.
Para Villaça, o melhor método para se evitar a propagação do vírus ainda é o isolamento social e as normas de higiene adotadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Na semana passada o prefeito Altir Peruzzo (PT) mudou o protocolo de atendimento em Juína, oferecendo agora a população os medicamentos necessários, inclusive a cloroquina, para tratamento dos pacientes nos primeiros sintomas da Covid. Para acelerar o atendimento, Peruzzo alugou uma residência próximo a UPA para receber os pacientes. O espaço está sendo reformado para atender as necessidades dos profissionais que ali vão atuar.
Mas alguns problemas seguem relatados a reportagem, um deles é a “falta de medicamento” aos pacientes. Alguns médicos simplesmente não estão prescrevendo os remédios do tratamento precoce, eles avaliam o paciente e mandam para a casa, prescrevem, por exemplo, apenas dipirona e remédio para vômitos.
A esperança é que, com o funcionamento do local exclusivo para atendimento a pacientes com suspeita de Covid, esses problemas possam não existir mais.
O baixo índice de testagem da população é outra situação preocupante. A secretária informou que os testes serão aplicados apenas em pacientes que apresentarem os sintomas.
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