Servidores penitencirios ameaam greve

 



NOTÍCIAS / SISTEMA PENITENCIRIO

Servidores penitencirios ameaam greve

Aline Almeida Da Reportagem (DC)

12 de SETEMBRO 2017 as 08:52

 

Servidores do sistema penitenciário de Mato Grosso devem votar hoje a deflagração de uma greve. O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Mato Grosso (Sindspen), João Batista Pereira, confirma que a greve é certa, o que deve ser votado hoje é a duração, se por tempo determinado ou indeterminado. 

Decidido os detalhes do movimento, a previsão é que já no final de semana a greve inicie segundo João Batista. Mesmo assim, ele afirma que a transferência do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro que deve ocorrer nesta semana não deve ser afetada. Isso porque, segundo ele, mesmo que ocorra quando a greve já estiver deflagrada, o recebimento de presos de outros Estados deve ser feito neste período. 

Em relação ao movimento, o presidente do Sindspen confirma que entre as pautas de reivindicações estão jornada voluntária e a aquisição de materiais bélicos. Com o movimento paredista mais de 11 mil presidiários do sistema prisional de Mato Grosso ficam sem visitas nas mais de 60 unidades penais do Estado. 

Várias atividades ficam suspensas no período como atendimento a pauta de justiça, manutenção de tornozeleiras eletrônicas, atendimento a advogados e Defensoria Pública, entre outros. Uma das greves mais longas da categoria foi no ano passado, os profissionais suspenderam as atividades por 33 dias, uma das pautas era o Reajuste Geral Anual. Ônibus foram incendiados e agentes foram atacados. 

O Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindspen) alega que além da não implantação da jornada voluntária, a administração não entregou o fardamento dos servidores e desde 15 de janeiro tem barrado suas progressões. 

O presidente do Sindspen-MT, João Batista Pereira ressalta que o Governo não tem dado nenhuma resposta concreta para as reivindicações apresentadas e a categoria se encontra inconformada diante do descaso. Para ele, o Governo vem trabalhando em círculo para ganhar tempo. 

Batista ressalta que todas as medidas cabíveis para tentar um acordo com o governo já foram tomadas desde agendas a mobilizações na tentativa de resolver o impasse com a categoria. Porém, segundo ele, até o presente momento a situação continua a mesma e que agora o único caminho será uma greve. “São várias as pautas que estão sendo debatidas há tempos sem resposta do Governo, nada caminhou até agora”, diz João Batista.(AA) 










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