O eclipse solar que acontece nesta terça-feira (2), em 14 das 27 capitais brasileiras, poderá ser observado parcialmente, em Mato Grosso. A visibilidade será de cerca de 33%. O fenômeno deve durar cerca de 1h24 e poderá ser visto em todos os municípios do estado.
O início do eclipse será às 16h01, com pico às 16h55 e fim às 17h2h, podendo variar conforme a cidade.
Segundo a doutora em astronomia, Telma Cenira Couto da Silva, os melhores lugares para observar o fenômeno serão em locais altos voltados ao noroeste, onde o sol se põe durante o inverno.
“Na cidade de Aripuanã, situada a noroeste do estado, será possível observar todo o eclipse parcial do sol. Já em Juína os observadores conseguirão observar quase todo o eclipse solar parcial, porque quando este terminar o sol estará no solo, a zero grau”, explicou.
Outra recomendação para quem quer ter a melhor visão do eclipse é procurar regiões que não tenham prédios ou árvores tapando a visão noroeste. Além disso, é necessário que o tempo esteja favorável, sem muitas nuvens.
Telma informou que o próximo eclipse solar visível no Brasil acontecerá em 14 de dezembro de 2020, e, novamente, será apenas um eclipse solar parcial. Nessa data, a região a sul do Brasil conseguirá observar todo o eclipse parcial do sol.
Os eclipses solares, parciais ou totais, não podem ser assistidos a olho nu. É importante comprar um óculos especial, pois existe o risco de criar uma lesão permanente na visão.
Não vale usar: óculos escuros, chapa de raio X e filme de câmera fotográfica analógica.
“A observação de um eclipse do Sol sem um filtro solar apropriado pode queimar a retina e causar cegueira, ou, a destruição do campo visual. Quem não tiver um equipamento adequado não deve observar o fenômeno”, orientou Telma.
Os óculos especiais são vendidos pela internet. Outra opção é usar um vidro “lente de soldador”, com coloração 14, tipo encontrado em vidraçarias e com um valor abaixo de R$ 10.
“Mesmo com um equipamento apropriado, não se deve observar o sol por mais de 15 segundos por vez e é necessário intercalar mais de um minuto entre as observações”, ressaltou.