Depois de 41 anos da divisão do estado e a criação de Mato Grosso do Sul, 696 servidores aposentados e pensionistas que moram no estado vizinho recebem do governo de Mato Grosso, segundo dados do MT Prev. São 544 pensionistas e 152 aposentados.
Conforme o governo, a conta herdada em consequência da Lei Complementar nº 31, assinada no dia 11 de outubro de 1977 pelo então presidente Ernesto Geisel, somou R$ 60 milhões em 2018.
Atualmente, o MT Prev paga quase 28 mil aposentadorias e quase sete mil pensões por morte.
Os dados do MT Prev foram apresentados pelo presidente da autarquia Eliton Oliveira de Souza e respectiva equipe técnica à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para apurar o rombo na Previdência.
Outro fator que contribui para que a "conta não feche", de acordo com o estado, é o reenquadramento de aposentadorias e pensões em razão de leis que instituíram planos de carreira para diversas categorias de servidores públicos nas décadas recentes, seja por via administrativa, seja por força de decisões judiciais.
Os valores totalizam quase R$ 50 milhões anualmente.
Atualmente, o MT Prev paga quase 28 mil aposentadorias e quase sete mil pensões por morte. Todos os benefícios concedidos e pagos são auditados e passam pelo crivo do controle interno, por meio da Controladoria-Geral do Estado (CGE) e externo, pela Secretaria Especial de Previdência do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE).
A receita do MT Prev no mês de abril foi de R$ 166,2 milhões e R$ 263,8 milhões de despesas, resultando em um déficit de quase 100 milhões.
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