Copiloto que sobreviveu a queda de avião sonha em voltar a voar

 



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Copiloto que sobreviveu a queda de avião sonha em voltar a voar

BIANCA FUJIMORI/MidiaNews

16 de Março de 2019 as 14:18

  Foto: Reprodução

No início de fevereiro, o copiloto Marcelo Balestrin, que sofreu um acidente aéreo e foi resgatado cinco dias depois na Serra do Mangaval, em Cáceres (a 220 km de Cuiabá) no dia 4 de dezembro, passou pela quarta cirurgia no cotovelo.

Apesar dos obstáculos, ele mal pode esperar para voltar a voar, segundo a esposa dele, Francismara de Souza.

“Ele quer voltar a voar. Isso não desmotivou, não. Ele vai voltar a voar”, disse, em entrevista ao MidiaNews.

A aeronave em que ele estava na companhia do piloto John Venera desapareceu no dia 30 de novembro do ano passado, após a dupla decolar de Pimenta Bueno (RO) com destino a Cuiabá. 

De acordo com Francismara, após ser resgatado, o copiloto passou 15 dias internado no Hospital Santa Rosa e foi submetido a uma cirurgia no calcanhar direito, uma no tornozelo esquerdo e outra na face, além das quatro cirurgias no cotovelo devido a perda do osso que faz o ligamento no braço.

Agora Marcelo faz o tratamento via home care. Como o casal é de Pimenta Bueno (RO), a residência em que eles estão morando em Cuiabá foi cedida por um dos médicos do comandante.

Além de tomar os medicamentos, o copiloto também está fazendo fisioterapia para recuperar os movimentos.

“Ele está indo bem. Está fazendo fisioterapia, tomando a medicação também. Nós estamos otimistas. Com certeza ele está muito feliz com a recuperação. Está todo mundo mais aliviado”, disse a mulher.

Marcelo ainda precisa ficar mais três meses em Cuiabá até receber uma previsão de quando poderá voltar ao trabalho.

“Ele está em recuperação. Não sabemos se será necessária outra cirurgia ou não. Tudo vai ser definido daqui uns três meses, por causa do cotovelo”, explicou Francismara.

Relembre o caso

Piloto e copiloto decolaram de Pimenta Bueno na tarde de uma sexta-feira e deveriam chegar no mesmo dia a Cuiabá. No entanto, não chegaram na hora prevista e nem mantiveram contato. 

As buscas aos dois começaram no dia seguinte, mas foram prejudicadas pelo mau tempo na Serra do Mangaval. Com a melhora nas condições climáticas, as equipes tiveram mais visibilidade para o resgate.

À esposa, o copiloto relatou que ele e o colega sobreviveram no entorno do avião comendo apenas barrinhas de cereais e bolachas, tomando água da chuva e até urina.

A dupla foi encontrada com desidratação, desnutrição e fraturas graves. John teve diversas escoriações e duas fraturas graves na perna: uma no tornozelo e outra no fêmur.

Já Marcelo teve um quadro mais complicado. Segundo Francismara, o copiloto fraturou a perna esquerda, deslocou o maxilar e um osso da face foi quebrado. Com a queda, ele bateu o rosto e fez um machucado profundo na face e no braço direito.

 










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