Conforme o levantamento, 87,1% da meta foi alcançada no estado.

A expectativa da Secretaria Estadual de Saúde (SES) é imunizar 650 mil pessoas, entre crianças, gestantes, puérperas, indígenas, idosos, professores e profissionais da saúde, que fazem parte dos grupos prioritários.

No entanto, de acordo com o balanço da Vigilância Epidemiológica Estadual, desde o início da campanha, no dia 23 de abril deste ano, até a última sexta-feira (15), pouco mais 572 mil pessoas dos grupos prioritários estiveram nas unidades de saúde e já estão imunizadas.

A secretaria informou que Mato Grosso recebeu doses suficientes para imunizar todos aqueles que compõem os grupos de risco. A vacina está disponível em todas as unidades públicas de saúde do estado.

Entre os integrantes dos grupos de risco, as crianças são as que estão com o menor índice de imunização. Das 229.003 previstas na meta estadual, apenas 171.027 foram vacinadas, o que representa 74,68%.

De acordo com a SES, o índice de vacinação de crianças não é satisfatório. Na semana passada, a secretaria emitiu uma nota alertando as prefeituras para que intensifiquem a campanha com o objetivo de atingir a meta estabelecida até o prazo final.

No caso dos idosos, a meta foi ultrapassada. A expectativa era vacinar 244 mil pessoas com idade a partir de 60 anos, no entanto, aproximadamente 232 mil procuraram os postos de saúde, ou seja, 94% do total.

Porém, quando se trata do percentual por município, não há o que comemorar. Segundo o boletim epidemiológico, dos 141 municípios, 9,2% estão com índices de vacinação abaixo de 70% da meta.

Um dos 13 municípios que não atingiram nem 70% da meta, Rondolândia, a 1.600 km de Cuiabá, só vacinou 25,3% do total do grupo prioritário. Já em Santo Antônio do Leverger 57,95% foram imunizadas.

Outros municípios, como Pontes e Lacerda (66,12%), Peixoto de Azevedo (58,43%), Nova Canaã do Norte (64,05%), Jauru (61,55%), Denise (67,55%), Curvelândia (67,05%), Cotriguaçu (66,75 %), Cáceres (60,44%), Brasnorte (62,94%), Bom Jesus do Araguaia (67,09%) e Alto Paraguai (61,02%), receberam alerta da vigilância estadual, porque o percentual ainda é baixo.

Ao final da campanha, conforme definição do Ministério da Saúde, caso haja disponibilidade de vacinas nos estados e municípios, a vacinação contra a gripe poderá ser ampliada para crianças de cinco a nove anos de idade e adultos de 50 a 59 anos.

Para tomar a vacina é necessário levar um documento de identificação e, se possível, a carteira de vacinação e cartão SUS. Quem tem doenças crônicas deve levar a receita da medicação que usa com data dos últimos seis meses.