Laudo aponta causa indeterminada para a morte de advogada

 



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Laudo aponta causa indeterminada para a morte de advogada

CÍNTIA BORGES

19 de Março de 2018 as 19:18

 

O laudo de necropsia elaborado pelo Instituto Médico Legal (IML) apontou como “causa indeterminada” a morte da advogada Taíse Bertoncello, de 24 anos, no último sábado (17), em Cuiabá.

A advogada, servidora da Prefeitura da Capital, morreu quando terminava o percurso de uma corrida noturna no Parque das Águas, no Centro Político e Administrativo.

De acordo com Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso, o resultado dos exames toxicológicos e de alcoolemia ainda estão sendo elaborados. Eles auxiliarão no laudo final, que deve sair no prazo máximo de 30 dias.

Os médicos que atenderam a advogada assim que ela caiu na pista alegaram que ela teve um “mal súbito”, com suspeita de infarto do miocárdio. A jovem foi socorrida ainda com vida, mas morreu a caminho da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Morado do Ouro.

 

Investigação do caso

 

O Conselho Regional de Educação Física, da 17ª Região do Estado de Mato Grosso, emitiu nota afirmando que irá criar uma comissão para acompanhar e investigar o fato.

Conforme o presidente do conselho, Carlos Alberto Eilert, ainda há atletas que são mal orientados por profissionais, que ele chama de “piratas”.

“Não podemos ficar inertes diante da morte dessa jovem, pois sabemos que tem muita gente praticando exercícios e participando dessas inúmeras corridas de rua aqui em Cuiabá e em outras cidades do Estado sem orientação ou com orientação inadequada por falsos profissionais, os conhecidos piratas”, afirmou o presidente.

A jovem era considerada uma pessoa com preparo físico, já que, além de frequentar a academia, fazia parte do time de futebol feminino Delação Premiada, formado por advogadas.

Após a instauração da comissão, os membros terão um prazo de 30 dias para apresentar o resultado. “Eles irão buscar informações sobre o que aconteceu, conversar com familiares da jovem, bem como interrogar os responsáveis pela corrida, além de ouvir qualquer outra pessoa que considerar útil para a investigação”, comentou Eilert.

As conclusões do relatório serão apresentadas ao Conselho, bem como a sociedade e autoridades mato-grossenses.

 

O caso

 

A advogada corria o percurso de 7 quilômetros, quando, a poucos metros da chegada, passou mal e caiu.

Socorrida pela equipe médica que prestava apoio aos atletas, ela foi encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Morada do Ouro. 

Entretanto não resistiu e morreu ainda na ambulância.

Taíse foi enterra na manhã desta segunda-feira (19) em Juara, cidade em que os pais da jovem residem.

 











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