OAB solicita imagens de discusso de ex-juiz e advogada em MT

 



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OAB solicita imagens de discusso de ex-juiz e advogada em MT

FOLHA MAX

26 de Janeiro de 2018 as 09:37

 

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) informou que vai solicitar as imagens das câmeras de monitoramento do prédio da Justiça do Trabalho de Sinop, onde ocorreu a discussão entre o ex-juiz Paulo Martini e a advogada Luciana Nazzari. A confusão ocorreu na última terça-feira (23). 

A advogada acusou o ex-magistrado de ofende-la durante uma audiência em que ele, sequer, era parte no processo. Além disso, disse que na área externa da Vara do Trabalho de Sinop, foi ameaçada pelo juiz.

Já o magistrado confirmou a discussão na sala de audiência, onde disse ter chamado a advogada de “incompetente”. Todavia, negou ameaças e xingamentos a ela.

A OAB se posicionou repudiando a atitude do ex-magistrado e disse que a entidade tem adotado todas as medidas cabíveis. O presidente da subseção de Sinop, Felipe Guerra, acompanhou a advogada durante a elaboração de registro de ocorrência.

“De acordo com Felipe Guerra, as imagens poderão constatar as agressões e ameaças sofridas pela profissional, bem como as ações necessárias a partir dos fatos constatados. Além disso, ele afirma que a OAB Sinop acompanhará todo o inquérito relativo ao caso”, diz a nota da OAB.

Um inquérito também foi aberto para que seja investigado o caso. A OAB-MT aguarda o relatório do corpo de guarda e as imagens das câmeras de monitoramento a fim representar a conduta ética do magistrado afastado.    “Em hipótese alguma a OAB-MT admitirá esse tipo de situação. É inadmissível a intimidação ao exercício profissional. Não há liberdade sem advocacia e, muito menos, advocacia sem liberdade”, disse o presidente da OAB de Mato Grosso, Leonardo Campos.

A presidente da Comissão de Direito da Mulher da OAB, Gisela Cardoso, classificou a atitude de Martini como uma de intimidação a todas as advogadas. “Acompanharemos a apuração dos fatos e desdobramento do caso para garantir a segurança da profissional no exercício de suas atividades. Não admitimos intimidação profissional da mesma forma como não admitiremos o desrespeito com a mulher advogada”, declarou Gisela Cardoso.

 

NOTA PÚBLICA

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) tem acompanhado atentamente o caso de agressão à advogada Luciana Nazzari nesta terça-feira (23). Após o repudiável fato ocorrido na Vara do Trabalho de Sinop, a entidade tem adotado todas as medidas cabíveis.

Ainda na terça-feira (23) o presidente da subseção de Sinop, Felipe Guerra, acompanhou a advogada durante a elaboração de registro de ocorrência e já tomou as primeiras providências, como a solicitação das imagens das câmeras de monitoramento do prédio da Justiça do Trabalho.

De acordo com Felipe Guerra, as imagens poderão constatar as agressões e ameaças sofridas pela profissional, bem como as ações necessárias a partir dos fatos constatados. Além disso, ele afirma que a OAB Sinop acompanhará todo o inquérito relativo ao caso.

Presidente da OAB-MT, Leonardo Campos destaca que é repudiável todo e qualquer ato que possa limitar o exercício profissional da advocacia.

“Em hipótese alguma a OAB-MT admitirá esse tipo de situação. É inadmissível a intimidação ao exercício profissional. Não há liberdade sem advocacia e, muito menos, advocacia sem liberdade”, disse.

Ainda, o Tribunal de Defesa das Prerrogativas (TDP) da OAB-MT está à disposição de qualquer profissional que tenha suas prerrogativas violadas para a adoção de medidas em todas as instâncias.

A OAB-MT aguarda o relatório do corpo de guarda e as imagens das câmeras de monitoramento a fim de aferir as agressões sofridas pela advogada após deixar a sala de audiências da Vara do Trabalho de Sinop, possibilitando realizar as devidas representações para apurar a conduta ética do magistrado afastado.

“Acompanharemos a apuração dos fatos e desdobramento do caso para garantir a segurança da profissional no exercício de suas atividades. Não admitimos intimidação profissional da mesma forma como não admitiremos o desrespeito com a mulher advogada”, declarou a presidente da Comissão de Direito da Mulher (CDM) da OAB-MT, Gisela Cardoso.

 










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