Enfermeiros vo receber R$ 1,1 milho aps entrarem na justia por salrios

 



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Enfermeiros vo receber R$ 1,1 milho aps entrarem na justia por salrios

FOLHA MAX

04 de Dezembro de 2017 as 07:55

 

Cerca de 260 trabalhadores do Hospital Geral de Cuiabá vão receber cerca de R$ 1,1 milhão após acordo firmado na Justiça do Trabalho referente a dois processos ajuizados contra o hospital por atrasos salariais. Os profissionais aceitaram o acordo e, com isso, encerram os processos que tramitavam desde 2013.

Os pagamentos serão feitos em 24 parcelas, todo dia 20 de cada mês. Os valores são referentes a dois processos ajuizados pelo sindicato em 2013 e 2016 para cobrar multa por atraso salarial.

Segundo o diretor Sindicato dos Profissionais de Enfermagem do Estado de Mato Grosso, Arlindo Cesar dos Santos, os problemas começaram em 2008 quando o hospital começou a atrasar os salários prejudicando todos aqueles trabalhadores, que dependiam do pagamento para sobreviver.

O diretor conta que os profissionais chegaram a receber depois do dia 17 do mês, o que os obrigava a arcar com juros dos compromissos firmados, tendo assim dificuldades para o sustento de suas famílias.

O Hospital Geral, por sua vez, explicou no processo que os atrasos salariais aconteceram pela demora no repasse pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e não por mera liberalidade da empresa. E que se pagassem todo o montante teriam dificuldades para manter até mesmo o funcionamento da unidade, com dispensa dos funcionários ou fechamento de alguma ala.

Após fevereiro de 2014, quando não cabia mais recursos para aquela ação, foram feitas várias tentativas para solucionar aquele impasse e pagar os trabalhadores.

Em uma audiência realizada com a presença do desembargador Edson Bueno, foi proposto o pagamento com 40% de desconto do valor da multa e o pagamento em 24 parcelas. Inicialmente, a proposta do hospital era de parcelamento em 10 anos. O tema foi levado à assembleia do sindicato e aceito pela maioria dos trabalhadores.

O acordo firmado na sala de audiência do Tribunal, foi essencial para que os trabalhadores conseguissem receber esses valores de forma mais rápida, segundo o diretor do sindicato. “Sem a conciliação seria mais demorado. Então, cada lado abriu mão de algo para que o acordo fosse firmado. Foi melhor assim, já que agora o crédito será liberado a partir de dezembro”, explicou.

A audiência final foi realizada pela juíza Karine Bessegato, coordenadora da Caesc. “O acordo foi realizado para pensar no bem de todo, tanto da empresa quanto dos empregados”, destacou a magistrada.











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