Empresa cita atrasos de at 5 meses na Sade de MT e entra em recuperao

 



NOTÍCIAS / DVIDA DE R$ 4,8 MILHES

Empresa cita atrasos de at 5 meses na Sade de MT e entra em recuperao

LEONARDO HEITOR

29 de Novembro de 2017 as 07:46

 

Uma garagem e locadora de veículos de Cuiabá pediu recuperação judicial alegando dívidas de quase R$ 5 milhões. Entre as justificativas dadas pela empresa para fazer o pedido, a empresa alegou que sofreu perdas consideráveis por medidas do governo federal, que incentivaram a venda de carros zero quilômetro, além da inadimplência da secretaria de Estado de Saúde no pagamento que chegam a até quatro meses.

O pedido foi deferido pela Primeira Vara Cível de Cuiabá. A Kawasaki Veículos Ltda e a Luiz César Kawasaki & Cia Ltda possuem dívidas de R$ 4.796.146,84 milhões, segundo o pedido de recuperação judicial.

No documento, a empresa alega que atua no estado desde o início da década de 90, e viveu um cenário positivo a partir de 2005, quando passou a participar dos “feirões de vendas de automóveis”, quando o faturamento chegava a duplicar. A empresa afirmou que então, em 2007, acreditando no cenário positivo da economia e buscando ampliar a área de atuação, criou a sociedade empresarial Luis Cesar Kawasaki & CIA Ltda para atuar na área de locação de veículos, adquirindo novos automóveis contando no ano de 2009 com uma média de 60 carros em sua frota.

Em 2013, entretanto, o cenário mudou, segundo a empresa, por causa do governo Dilma Roussef. “O histórico de ascensão foi interrompido a partir do ano de 2013, quando o Governo Federal editou medidas de incentivos fiscais para promover o aquecimento de mercado de industrialização de veículos zero Km e que tais medidas ocasionaram um impacto direto em suas atividades já que houve desaceleração no mercado de seminovos, principal área de atuação”, diz o pedido.

A empresa também destacou que uma de suas principais receitas era oriunda do poder público, que não estaria cumprindo com os pagamentos. “Afirma que a principal receita operacional advém do Poder Público, e que, se não bastasse a crise nacional, o Governo Mato-grossense vive uma crise política sem precedentes que provocou um rombo histórico nas contas públicas, afetando as requerentes, que passaram a suportar a inadimplência da administração pública porque o Estado não mais efetuava o pagamento pontual dos contratos, sendo recorrente o atraso de 4 a 5 meses para adimplemento”, justifica.

A empresa ainda alega que continuou atendendo ao Governo mesmo com os atrasos na SES, que é comandada pelo ex-deputado estadual Luiz Soares (PSDB). “Sustenta que, não obstante a mora do Estado no cumprimento de suas obrigações permaneceu prestando assistência e incorrendo em custos para a manutenção dos veículos que sempre permaneceram na posse do Governo Estadual, o que a obrigou a adquirir novos empréstimos, de maneira que se tornou rotina o pagamento de juros para manutenção de suas atividades, justamente pela falta de caixa em razão da inadimplência de seu maior cliente”, cita.

O juiz Cláudio Zeni fixou a remuneração do administrador judicial, o advogado Bruno Carvalho de Souza, em R$ 95.922,93 mil, que corresponde à 2% do valor total dos créditos arrolados. O magistrado também determinou o pagamento de trinta parcelas mensais de R$ 3.197,43 mil ao gestor.

 










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