Morre aos seus 75 anos, seu Candido Simionatto, pioneiro de Juína

 



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Morre aos seus 75 anos, seu Candido Simionatto, pioneiro de Juína

Juína News

26 de Fevereiro de 2025 as 20:33

  Foto: Reprodução

O município de Juína, ao Noroeste de Mato Grosso, perdeu nesta quarta-feira, 26, um de seus mais ilustres cidadãos. Cândido Simionatto, deixa seu nome marcado no município como um de seus pioneiros, com um legado de contribuições positivas, especialmente no comércio, onde foi, em 1983, sócio fundador da Associação Comercial e Empresarial, a ASCOM, e sócio proprietário do extinto Super Simionatto. Seu Candido lutava contra um câncer na garganta.

Como muitas famílias pioneiras, chegou a região de Juína movido pelas informações de que um projeto do governo federal, à época militar, visava o povoamento da região noroeste, tendo como carro chefe uma rodovia, a AR 1, projetada a partir de Vilhena, RO, até Aripuanã, único núcleo populacional da amazônia mato-grossense.

Cândido, nesta época, estava naquele município de Rondônia, onde chegara, vindo do Estado do Paraná, num período de grande fluxo migratório. Sulista, nascido no Rio Grande do Sul em 16 de junho de 1949, em solo paranaense se formou em Contabilidade, um dos cursos mais valorizados da época.

O ano de 1975 assinala sua saída do sul do país, na direção, inicialmente de Rondônia. Se dirigiu à Vilhena para “se aventurar”, como relata em depoimento para o livro ”Hilton Campos, História Vivida, História Contada”. Foi por lá, quando já estabelecido e atuando como professor - outra aventura, pois alegava não estar preparado para o desafio - que ouviu falar do projeto desenvolvimentista da CODEMAT.

Movido pelo espírito de buscar rumos e oportunidades, deslocou-se para o Escritório da empresa com o propósito de conhecer o projeto gerenciado por Hilton Campos. Esse buscava alguém para tomar conta do setor financeiro do projeto da AR-1 na região. Depois de uma rápida conversa, sua vinda ficou acertada, se concretizando em 1º de setembro de 1975.

Referindo-se aos seus primeiros momentos onde seria Juína, naquele ano, Cândido registrou ter acompanhado a abertura da estrada, fazendo o pagamento dos funcionários no primeiro dia de cada mês, com dinheiro separado em envelope. Depois que a estrada avançou na direção de Aripuanã, resolveu ficar na sede do Projeto-Juína.

Ele se estabeleceu no lugar onde seria Juína, antes da demarcação dos lotes. Quando um engenheiro apareceu, vindo da capital do Estado, para fazê-lo, escolheu quatro, sendo dois comerciais e dois residenciais. O primeiro lote urbano de Juína foi seu.

No ano de 1979, após sair da CODEMAT, abriu seu Armazém de Secos e Molhados, em uma casa de 10 x 10, que progrediu, com o tempo, para 3 mil metros quadrados, num negócio com outros quatro irmãos que durou 34 anos, encerrado em 2013, quando era Super Simionatto.

Sua história em Juína também é referenciada pelo envolvimento com o campo, especialmente depois do fim das atividades do Supermercado. Em todo o tempo, desde a distante chegada, sua presença foi marcada pela determinação em somar com os que acreditaram nas potencialidades de Juina. Por essas e outras, deixa marcas que serão lembradas pelas futuras gerações.

O Juína News une-se às homenagens póstumas do momento e informa que o velório de Cândido Simionatto acontece a partir das 18h30, na Capela da Esperança Wilson Locatelli no Módulo – 05.










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