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Juína registra mais uma suposta morte por Covid-19, e o mais grave, 100% de leitos estão ocupados

  Foto: Divulgação

Juína possui 04 óbitos registrados oficialmente pela COVID-19, mas neste sábado (27), uma fonte do Repórter em Ação confirmou mais uma possível morte. Trata-se de um homem que estava internado em um hospital da rede privada onde o mesmo e toda sua família testaram positivo para COVID-19 via  teste rápido,  mas ainda precisam da confirmação do Laboratório Central (LACEN), de Cuiabá, para entrarem nas estatísticas oficiais.

A situação mais grave é em relação ao CENTRO ESPECIALIZADO COVID-19 DE JUÍNA que de acordo com Boletim Epidemiológico do Governo do Estado  atingiu 100% de sua ocupação também neste sábado, ou seja, neste momento Juína não tem nenhuma vaga disponível para os leitos pactuados com o estado. A prefeitura divulgou na última sexta-feira (26), que Juína havia registrado até aquele momento 324 notificações da doença, sendo: 61 casos confirmados, 202 descartados, 61 aguardando resultados de exames, 34 pessoas em recuperação, 23 pessoas recuperadas e 04 mortes. Tendo ainda 83 pessoas em isolamento domiciliar.

As vítimas em Juína, com exceção de um servidor público de 40 anos, tem acima de 70 anos e todos com algum agravante, como diabetes e hipertensão, com predominância para o sexo masculino.  A situação para o município é grave, não apenas na classificação de risco divulgado pelo Governo do Estado, onde alterou de amarelo para laranja, o que significa risco alto de contaminação da COVID-19, mas o “relaxamento” visível em parte da sociedade que parece não se preocupar com a gravidade da doença.

Neste final de semana durante transmissão ao vivo na rede social, uma igreja evangélica mostrou os fiéis próximos uns aos outros, além da ausência de máscaras. Os cultos chegaram a ser suspensos em Juína, mas foram liberados em seguida desde que houvesse respeito às normas de proteção. Outro fator que chama atenção é a realização de festas particulares, aniversários e o funcionamento de bares com aglomeração de pessoas como se a COVID-19 não existisse.

O distancimanento é a melhor opção, evite sair de casa sem necessidade.