O Globo destaca que candidata de Bolsonaro em MT pede votos ao PSOL

 



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O Globo destaca que candidata de Bolsonaro em MT pede votos ao PSOL

O GLOBO

06.09.2018 Ás 18:25

  Foto divulgao

Candidata de Jair Bolsonaro (PSL) ao Senado em Mato Grosso, a ex-juíza Selma Arruda (PSL) defendeu em uma entrevista que o eleitor vote em um candidato do PSOL no estado. A declaração contraria o discurso de Bolsonaro, que tem declarado rejeição completa a todos os partidos de esquerda. A ex-juíza, que pela primeira vez disputa um cargo majoritário, disse que o eleitor poderia votar nela e no Procurador Mauro (PSOL) para o Senado porque são duas vagas.

— O procurador Mauro, de certa forma, tem uma linha parecida comigo. Ele é uma pessoa que não coliga. Eu também gostaria de não ter a necessidade de coligar. Ele é uma pessoa que prega uma política diferente. Como são dois votos nessa eleição, acho que nós podemos somar. Você pode dar o seu primeiro voto para o Procurador Mauro e o segundo voto para a juíza Selma. E não tem problema algum— afirmou a candidata.

A entrevista foi concedida na semana passada ao site “O Livre” e o vídeo está disponível na internet. Em Mato Grosso, o PSL está coligado com o governador Pedro Taques (PSDB), que tem Nilson Leitão (PSDB) como candidato ao Senado. A declaração, somada a uma disputa pelo tempo de televisão, levou a um rompimento na chapa. Foi a juíza Selma quem anunciou o rompimento. A ex-juíza é conhecida como “Sergio Moro de Saia” por ser dura nas decisões e colocar na cadeia vários políticos do estado.

Bolsonaro já defendeu publicamente a campanha da ex-juíza no passado e gravou um vídeo com ela demonstrando seu apoio em julho.

— É uma mulher combatente, conhecedora dos problemas do estado e do Brasil. E ela, como candidata ao Senado, tenho certeza que todos nós do Brasil ganharemos, não apenas Mato Grosso— afirmou Bolsonaro na ocasião.

Em nota, Selma negou que tenha defendido voto para o candidato da esqueda. Ela justifica que “só exemplificou que eleitor tem dois votos para Senado”. De acordo com a candidata, a declaração foi uma resposta a pergunta se ela não temia dividir votos com o adversário.

“Por estas razões, a coordenação da campanha lamenta que uma versão distorcida da entrevista tenha ganhado tanta repercussão, e que por esta razão a candidata buscará ser mais clara em seus pronunciamentos futuros para evitar distorções como essa contida na versão da entrevista”, diz a nota.

 











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