Partido no est mais na base do governo

 



NOTÍCIAS / BRASIL

Partido no est mais na base do governo

CARLA ARAÚJO e TÂNIA MONTEIRO

30 de Novembro de 2017 as 08:00

 

Depois de afirmar que o governo não conta mais com o PSDB em sua base de sustentação, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que caberá ao presidente Michel Temer fazer as alterações nas pastas comandadas pelos tucanos. O ministro, entretanto, evitou responder se o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), que na semana passada chegou a ser anunciado para o cargo do tucano Antônio Imbassahy (Secretaria de Governo), ainda vai assumir a articulação do governo. 

"O PSDB não está mais na base de sustentação do governo federal. O PSDB já disse que vai sair. Nós vamos fazer de tudo para manter a nossa base de governo e um projeto único de poder para 2018", disse Padilha. 

O ministro afirmou que mesmo que a sigla abra a mão dos cargos na Esplanada, o presidente poderá manter quadros da legenda como nomes de sua escolha. "Uma coisa é um ministro que está no governo representando um partido. Outra coisa é o presidente manter alguém como representante de sua cota pessoal", disse. 

Padilha fez questão de reforçar que "nomear ou demitir ministro" é uma questão que cabe exclusivamente ao presidente da República "O presidente saberá momento em que fará alteração no seu ministério independentemente da posição do PSDB", afirmou. 

ALIANÇA 

Eliseu Padilha disse que a única condição para o PMDB apoiar um candidato à Presidência da República é que o partido defenda o legado do atual presidente. "Não estamos excluindo ninguém, mas estamos colocando uma condição", disse. "Se o candidato do PSDB disser que defende o legado do presidente, há a possibilidade de uma aliança", finalizou. 

REELEIÇÃO 

Em entrevista ontem, no Planalto, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que o presidente Michel Temer "não tem pretensão" de disputar a reeleição em 2018, "mas sim de cumprir bem o seu mandato". Mas, diante da insistência dos jornalistas sobre essa possibilidade, o ministro fez uma ressalva ao usar a expressão "por enquanto". Ao responder sobre as dificuldades enfrentadas pelo governo para conseguir colocar o País nos trilhos, ainda neste mandato, Padilha declarou: "o presidente Temer diz, desde sempre, que sua missão é colocar o País nos trilhos. Por enquanto, o que posso dizer é que o que ele disse é que cumpriria, por inteiro, a sua missão de colocar o Brasil nos trilhos". 

Questionado sobre as dificuldades de se concretizar uma aliança do PMDB com o PSDB para a disputa à Presidência em 2018, o ministro Padilha reconheceu que existem problemas, embora diga que não descarta que isso possa acontecer, "se o partido defender o legado do governo Michel Temer". De acordo com o ministro Padilha para as eleições presidenciais de 2018, o PMDB "tem uma condição" para apoiar outro partido na disputa ao Planalto. Segundo ele, este partido "deverá estar alinhado com quem defenda o governo do presidente Michel Temer". 

E reiterou: "o presidente tem conversado com os presidentes dos partidos que hoje formam a base de sustentação e a ideia é termos, dentro desse conjunto da base de sustentação do governo, candidatura que possa representar esse legado". Ao ser indagado se isso incluiria o PSDB, o ministro respondeu: "se o candidato do PSDB disser que defenderá o legado Temer, abre-se a possibilidade. Não estamos excluindo ninguém". De acordo com Padilha, o PMDB "não precisa ter candidato próprio" às eleições de 2018. 










DEIXE SEU COMENTÁRIO



SE LIGUE NA BAND FM! 98,1



Copyright © 2021 .   CENTER NEWS    Todos os direitos reservados.