Justiça nega adiar assembleia de frigorífico com dívida de R$ 212 milhões em MT

 



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Justiça nega adiar assembleia de frigorífico com dívida de R$ 212 milhões em MT

DIEGO FREDERICI, FOLHA MAX

13 de Março de 2023 as 21:56

 

A juíza da 1ª Vara Cível de Cuiabá, Anglizey Solivan de Oliveira, manteve para esta segunda-feira (13) a assembleia geral de credores do Grupo Bihl (Frigorífico Redentor), organização que se encontra em recuperação judicial com dívidas de R$ 212 milhões. Em decisão do último domingo (12), a juíza negou o pedido de novos advogados que foram constituídos pelos proprietários do Grupo Bihl.

A intenção dos defensores é apresentar um novo plano de recuperação judicial. “Os atuais advogados estão estudando série de medidas elencadas na peça, para solução da Recuperação Judicial, inclusive com a apresentação de um novo plano, circunstância que consiste em fato novo a justificar a suspensão do conclave”, diz trecho do pedido. 

Em sua análise, a juíza Anglizey Solivan de Oliveira lembrou que a assembleia geral de credores (AGC) teve início no último dia 2 de março, com continuidade prevista para esta segunda-feira, e que a constituição de novos advogados não pode motivar o adiamento do ato. “Dentro dessa perspectiva, deve-se ter em mente que o palco natural para deliberar sobre a suspensão do conclave é a própria AGC, uma vez que as excepcionalidades que possam justificar a interrupção do ato assemblear serão melhor avaliadas pelos próprios credores”, lembrou a magistrada. 

Anglizey Solivan de Oliveira revelou, ainda, que os credores da organização em crise concordaram em adiar a assembleia para a última quinta-feira (9) sob a promessa de que o Grupo Bihl apresentaria um novo plano de recuperação judicial – o que não aconteceu. Os autos também revelam a autorização de um novo credor (DBS Fundo de Investimento em Direitos Creditórios), para votar na assembleia.

A dívida cobrada pela empresa é de R$ 31,4 milhões. O Grupo Bihl, também conhecido como Redenção, abrange curtumes e frigoríficos em Mato Grosso, além de contar com pelo menos uma pequena central hidrelétrica (PCH), e já passou por outro processo de recuperação judicial no ano de 2009. Na época, as dívidas acumuladas eram de R$ 106 milhões.

 











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