Ex-comandante da PM-DF responsabiliza polícias Judicial e Legislativa

 



NOTÍCIAS / ATOS DE 8 DE JANEIRO

Ex-comandante da PM-DF responsabiliza polícias Judicial e Legislativa

Revista Oeste

24 de Janeiro de 2023 as 20:14

 

Fábio Vieira, ex-comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF), negou ter se omitido diante dos protestos de 8 de janeiro, quando manifestantes invadiram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. Em audiência de custória, o militar disse que não facilitou a ação dos vândalos. Ele está preso por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

O ex-comandante do PM-DF afirmou que, depois de os manifestantes romperem as grades que protegiam os prédios públicos, não houve ajuda de policiais legislativos e judiciários. A responsabilidade, neste caso, seria das outras forças de apoio.

“O dispositivo da PM era o dispositivo-padrão: uma linha na frente, acompanhando todo o gradil, do Ministério da Justiça ao Itamaraty”, explicou Vieira. “Eles romperam o gradil, não se viram policiais do Legislativo. No STF, quando chegou, viu um efetivo muito pequeno da polícia judicial.” Vieira acredita que, “protocolarmente, como acontecia em outra manifestação, esses efetivos não estavam adequadamente empregados”.

Segundo o ex-comandante, a Polícia Militar e o governo do Distrito Federal tentaram desmobilizar o acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, mas não obtiveram êxito por solicitação de militares.

“A PM-DF chegou a mobilizar cerca de 500 policiais militares, mas o Exército entendeu que era melhor eles fazerem essa desmobilização utilizando seus próprios meios”, explicou Vieira. “A permanência do acampamento contribuiu muito para o ocorrido no dia 8. A PM-DF tomou conhecimento de toda manifestação ou evento por uma reunião na Secretaria de Segurança Pública, pela Subsecretaria de Operações Integradas. O comandante-geral não participa dessas reuniões, tampouco do planejamento.”

Vieira está preso desde 10 de janeiro. O conteúdo da audiência de custódia do ex-comandante da PM-DF só foi tornado público, em sua íntegra, nesta terça-feira, 24, nos autos do Inquérito nº 4.923, que tramita no STF.











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