Bolsonaro elogia prisão de Jefferson e chama ex-deputado de bandido

 



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Bolsonaro elogia prisão de Jefferson e chama ex-deputado de bandido

Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

23 de Outubro de 2022 as 21:00

  Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, confirmou a prisão do ex-deputado federal Roberto Jefferson neste domingo (23) e criticou o ataque a policiais federais que foram à casa dele cumprir um mandado de prisão. Jefferson acabou ferindo uma agente e um delegado.

"Como determinei ao ministro da Justiça, Anderson Torres, Roberto Jefferson acaba de ser preso. O tratamento dispensado a quem atira em policial é o de bandido. Presto minha solideriedade aos policias feridos no episódio", disse o presidente em um vídeo publicado nas redes sociais.

Jefferson se entregou à Polícia Federal no início desta noite. Desde o início do dia, a PF tentava prendê-lo, mas ele resistiu à ação policial, trocou tiros com funcionários da corporação e jogou granadas contra os policiais.

O ex-deputado foi alvo de um mandado de prisão preventiva expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Jefferson cumpria prisão domiciliar devido a uma série de ataques e ofensas nas redes sociais ao STF e aos ministros do Supremo. Ele é suspeito de chefiar uma organização criminosa com a finalidade de atentar contra a democracia e os poderes Legislativo e Judiciário.

No entanto, Jefferson desrespeitou medidas cautelares estabelecidas por Moraes para que pudesse ficar preso em casa, como uso de tornozeleira eletrônica, proibição de dar entrevistas e de usar redes sociais.

Em um vídeo publicado na internet, o ex-deputado xingou a ministra Cármen Lúcia, também do STF. "Fui rever o voto da bruxa de Blair, a Cármen Lúcifer, na censura prévia à Jovem Pan. Olhei de novo, não dá pra acreditar. Lembra mesmo aquelas prostitutas", disse Jefferson, na gravação.

Dessa forma, Moraes determinou a revogação da prisão domiciliar e ordenou que o ex-deputado fosse preso de forma preventiva. Como Jefferson resistiu à ordem, o ministro renovou o mandado de prisão e mandou que a Polícia Federal o prendesse em flagrante por dupla tentativa de homicídio.

Após o ex-deputado se entregar, Moraes parabenizou o trabalho da PF. "Parabéns pelo competente e profissional trabalho da Polícia Federal, orgulho de todos nós brasileiros e brasileiras. Inadmissível qualquer agressão contra os policiais. Me solidarizo com a agente Karina Oliveira e com o delegado Marcelo Vilella que foram, covardemente, feridos", escreveu o ministro em uma rede social.

 











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