Foto: DivulgaçãoO deputado estadual Eduardo Botelho (DEM), uma das principais lideranças do partido em Mato Grosso, declarou ser “bem vinda” a aproximação do PSL no arco de alianças do grupo político atualmente liderado pelo governador Mauro Mendes (DEM). Em conversa com jornalistas nesta segunda-feira (14), Botelho comentou a filiação do ex-senador Cidinho Santos ao PSL.
A mudança de sigla é vista como uma tentativa de aproximar lideranças do PSL ao Governo Mauro Mendes, e teve o aval tanto do presidente nacional do partido, Antônio Bivar, quanto do diretório regional de Mato Grosso, “chefiado” pelo advogado Aécio Rodrigues – recém nomeado pelo próprio Mendes para comandar o Escritório de Representação de Mato Grosso em Brasília (Ermat). Eduardo Botelho destacou o “tempo de TV” e o “fundo partidário” que dispõe o PSL, dizendo que “tudo ajuda neste momento”.
O parlamentar lembrou, no entanto, que se há pretensões de Cidinho Santos ser declarado neste momento como vice numa eventual chapa de reeleição de Mauro Mendes em 2022, o ex-senador deve “colocar as barbas de molho”. “PSL vindo é bom. É um grande partido, tem um grande tempo de TV, fundo partidário bom. Então, evidentemente tudo ajuda nesse momento. Agora a questão de vice, nesse momento, ainda não foi discutida. Só vai ser discutida no ano que vem”, esclareceu Botelho.
Na mesma linha, o deputado estadual elogiou o atual vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (sem partido), dizendo que “o melhor vice é aquele que não perturba”. Ele considera ser “possível” repetir a chapa a Governo vencedora das eleições de 2018, que trazia Mauro Mendes e o próprio Pivetta. "É possível também repetir. O Pivetta é um vice que ajudou o Mauro. O melhor vice é aquele que não perturba. Ele não perturbou e ajudou. Ajudou o Mauro a acompanhar a secretária de infraestrutura, de educação. Ajudou muito o Governo”, analisou Botelho.
Apesar de comentar as movimentações políticas para as eleições de 2022, Eduardo Botelho também considera que antes de lançar qualquer nome para a disputa eleitoral é preciso “combinar com o povo, ver o que o povo quer”. “Ano que vem vamos colocar na balança o tamanho de cada um. E também combinar com o povo, ver o que o povo quer. Temos que estar antenados com a vontade do povo”.
Ao fim da conversa com jornalistas, a liderança do DEM revelou que o partido em Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá, apresentará “filiações surpresas” nesta semana, citando que um “empresário” deverá se juntar à sigla.
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