Sindicato critica intervenção do MPE na vacinação em Juína e promotor rebate

 



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Sindicato critica intervenção do MPE na vacinação em Juína e promotor rebate

Por: Repórter em Ação

15 de Abril de 2021 as 20:46

  Foto: Maurílio Jr. Repórter em Ação

O Escritório Regional de Saúde (ERS) do município de Juína encaminhou no dia 05 de abril ofício ao Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde no estado de Mato Grosso (SISMA), questionando a retirada de servidores do setor administrativo da área da saúde da lista prioritária para receber vacinação contra a Covid-19.

Segundo questionaram os servidores, o município e a Promotoria de Justiça entendem que devem ser vacinados prioritariamente, além dos idosos, profissionais da saúde que estejam atuando diretamente em Hospitais e Unidades de Saúde, em contato direto com pacientes, deixando a margem os demais servidores da saúde.

“Em Juína o promotor Marcelo Linhares não aceitou que os profissionais que não fazem o atendimento direto (aos pacientes) fossem imunizados. Isso trouxe uma preocupação muito grande entre os servidores, até porque conhecemos profissionais que há poucos dias estavam trabalhando normalmente e, hoje, estão entubados em situação grave, justamente pela falta de vacina”, afirmou a presidente do SISMA, Carmen Campos.

Mas conforme explicou o promotor de justiça, Marcelo Linhares, não há possibilidade de uma Resolução passar por cima de uma Lei, que é o Estatuto do Idoso, e não faria sentido vacinar um público que não é de risco, e não está em contato direto com pacientes.

“Juína é uma das cidades que mais vacinou nesse estado. Houve uma necessidade de intervenção porque certas categorias profissionais queriam ser vacinadas na frente dos idosos e pra ser sincero, algumas pessoas que atuam na parte administrativa da saúde, eles entendem que apesar de eles não cuidarem de pacientes, que apesar de eles não terem contato algum com pessoas doentes, eles deveriam ser vacinados na frente daquele idoso de 70 anos e 65 anos, que tem um risco real de pegar essa doença e vir a óbito. O Estatuto do Idoso é muito claro, fala que ele tem prioridade absoluta na formulação de políticas públicas e nós temos que priorizar o atendimento dos idosos. Todo mundo tem que ser vacinado em determinado momento, só que, colocar uma pessoa que está em home office, uma pessoa que não atende o público doente, na frente de um idoso, não faz o menor sentido. Por esse entendimento o Ministério Público sustenta que está correto a vacinação dos idosos na frente de servidores exclusivamente administrativos para a secretaria de saúde”, esclareceu o promotor.

 











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