Perícia confirma identidade dos 4 mortos em confronto com o Bope após assalto a bancos em MT

 



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Perícia confirma identidade dos 4 mortos em confronto com o Bope após assalto a bancos em MT

Por G1 MT

17 de Junho de 2021 as 20:08

  Maciel Oliveira, de 37 anos, Luiz Melek, de 40 anos, Romário de Oliveira, de 35 anos, e Waldeir Costa, de 28 anos, mortos em confronto com o Bope — Foto: Divulgação

 

A perícia concluiu os exames e confirmou a identidade dos quatro mortos no confronto com o Batalhão de Operações Especiais (Bope), na última quinta-feira (10), em Nova Bandeirantes, a 997 km de Cuiabá.

Maciel Gomes de Oliveira, de 37 anos, Luiz Miguel Melek, de 40 anos, Romário Batista de Oliveiram de 35 anos, e Waldeir Porto Costa, de 28 anos, eram suspeitos de assaltar bancos no interior do estado na modalidade 'Novo Cangaço'.

Duas agências bancárias foram alvos de assaltantes em Nova Bandeirantes — Foto: Divulgação

 

A Polícia Civil informou que Maciel era do Pernambuco, mas estava morando em Sinop, no norte de Mato Grosso. Ele tinha antecedentes criminais por furto, roubo, tráfico de drogas e porte ilegal de arma. O suspeito chegou a ser preso por tráfico dias antes do assalto, mas foi solto na audiência de custódia.

Waldeir também tinha passagens pela polícia. Ele era do Pará, mas havia se mudado para Mato Grosso há algum tempo e estava morando em Alta Floresta. Os investigadores descobriram que ele usava identidade falsa com o nome de 'Rodrigo Mota'.

Os policiais também identificaram que o suspeito Romário também tinha passagens por furto e roubo no Piauí.

Já Luiz Miguel não tinha passagem pela polícia. Apesar disso, segundo a polícia, todos os mortos no confronto tinham uma relação de amizade.

A família de Luiz alega que o empresário estava na região do garimpo para levar óleo diesel e acredita que no dia do assalto ele possa ter sido abordado pelos bandidos, já que a caminhonete dele foi vistas nas imagens com eles levando os reféns.

No entanto, essa versão não é oficial e a polícia não confirma.

Força-tarefa na busca por assaltantes — Foto: Divulgação

 

A quadrilha ficou escondida em uma região de mata de Nova Bandeirantes por seis dias, até ser encontrada e morta pela polícia durante o confronto.

Com eles, a Polícia Militar recuperou R$ 164.731,25 do dinheiro roubado das cooperativas de crédito Sicredi e Sicoob, alvos dos ataques no dia 4 de junho, e apreendeu roupas militares e armas usadas pelos suspeitos.

De acordo com a PM, durante o assalto que ganhou repercussão nacional, mais de 30 pessoas foram feitas reféns por 10 homens armados que estavam usando roupas camufladas.

Dinheiro foi recuperado pela olícia — Foto: Assessoria

 

O confronto

Os policiais do Bope foram chamados pela equipe da Força Tática, depois de virem que uma caminhonete branca empreendeu fuga assim que avistou a barreira policial, retornando com o veículo pela Estrada Procomp. A equipe da barreira foi atrás dos suspeitos e avistou pessoas abandonando o carro e correndo em direção à mata.

A Força Tática retornou com a caminhonete abandonada para o ponto da barreira.

Com os suspeitos foram encontradas roupas militares, armas e parte do dinheiro do roubo. As buscas vão continuar até chegar a todos os envolvidos no crime da modalidade de Novo Cangaço.

De acordo com a PM, a equipe do Bope foi surpreendida por tiros e iniciou-se um confronto armado. Quatro suspeitos foram atingidos, foram levados ao Hospital Municipal de Nova Bandeirantes, mas não resistiram aos ferimentos.

Mais de 120 policiais das forças especiais e Bope procuram em mata assaltantes que roubaram dois bancos em Nova Bandeirantes — Foto: Divulgação

 

Buscas continuam

Uma força-tarefa composta por cerca de 120 policiais foi montada para dar sequência às buscas pelos outros assaltantes que atacaram as agências bancárias.

A operação, que chegou ao 14º dia nesta quinta-feira (17), conta com policiais militares do Bope e policiais civis do Grupo de Operações Especiais (GOE) e Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).

Os policiais estão em uma região de mata e já percorreram toda a área rural do município. Em grupos separados, atravessaram locais de difícil acesso e tiveram que passar por rios e córregos.

 

Assaltos

No assalto, ao estilo Novo Cangaço, os criminosos renderam clientes e funcionários, utilizando-os como escudo humano em frente à duas agências de crédito.

Alguns reféns foram colocados nas carrocerias das caminhonetes usadas pela quadrilha.

 











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