Selma e suplente não detalham extratos e TRE quebra sigilos bancários

 



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Selma e suplente não detalham extratos e TRE quebra sigilos bancários

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01 de Novembro de 2018 as 17:04

  Foto: Reprodução

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) solicitou no dia de 26 de outubro à Caixa Econômica Federal e ao Banco do Brasil dados e extratos bancários detalhados da senadora eleita Selma Arruda (PSL) e do seu primeiro suplente, o empresário Gilberto Possamai (PSL). Na decisão obtida com exclusividade pelo FOLHAMAX, o desembargador Pedro Sakamoto pede que sejam levantados os dados entre abril e setembro deste ano.

No requerimento, ainda é solicitado as origens de todos os créditos e seus beneficiários, bem como os débitos. “A expedição de ofício à Caixa Econômica Federal, requisitando-se o extrato das movimentações financeiras da conta-corrente relativo ao período de 01/04/2018 a 04/09/2018, devendo identificar a origem de todos os créditos sobretudo os feitos por meio de cheque ou de transferência bancária e os beneficiários de todos os débitos lançados no período”, determina o desembargador Pedro Sakamoto atendendo pedido da procuradora Cristina Nascimento Melo. 

Como Selma é correntista também do Banco do Brasil, o mesmo requerimento foi destinado para instituição, com o pedido do mesmo detalhamento bancário. Após ação do advogado Sebastião Carlos (Rede), um dos candidatos derrotados ao Senado, o Ministério Público Federal investiga a senadora eleita e seu suplente por abuso de poder econômico e caixa 2.

Documentos comprovariam que a ex-juíza pagou gastos de campanha sem declaração antes da convenção partidária, configurando assim, caixa 2. Segundo a ação, quatro cheques teriam sido emitidos e assinados por ela para pagamento do ex-marquerteiro de campanha durante o período vedado de propaganda eleitoral. 

O primeiro cheque foi emitido no dia 10 de abril de 2018 no valor de R$ 150 mil. O segundo cheque foi emitido no dia 4 de maio, e também tinha o valor de R$ 150 mil. O terceiro cheque, no mesmo valor, foi emitido no dia 21 de maio. O quarto cheque foi emitido no dia 16 de julho, no valor de R$ 100 mil. 

Entretanto, no decorrer do processo, Selma apresentou movimentos bancários em suas contas, porém sem detalhes de referente aos créditos e débitos. POr isso, o desembargador do TRE-MT, Pedro Sakamoto, decidiu quebrar os sigilos bancários

Porém, ele determinou a expedição de ofício às instituições bancárias. Também nesta semana, noutra ação, o ex-vice-governador e terceiro colocado ao Senado, Carlos Fávaro (PSD), pediu a quebra dos sigilos bancários de Selma e suplentes e Sakamoto explicou que a decisão já havia sido tomada.

 

POR LARISSA MALHEIROS, FOLHA MAX











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