Me reconhece corpo de filha desaparecida

 



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Me reconhece corpo de filha desaparecida

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29 de Outubro de 2018 as 19:59

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Marlene Maria Paulino Alves, mãe da estudante Rayane Paulino, de 16 anos, reconheceu na manhã desta segunda-feira (29), que o corpo encontrado no domingo (28), em Guararema é da jovem. Um laudo indicou que morte foi por asfixia. Rayane estava desaparecida desde domingo (21), quando saiu de uma festa em Mogi das Cruzes.

A mãe esteve no Instituto Médico Legal (IML) de Mogi das Cruzes acompanhada do marido Marcio Paulino Alves. "Neste momento, eu tenho que cuidar da paz da Rayane. Que tudo o que ela passou, eu acho que ela está no céu, brilhando, e é isso que eu desejo. Eu tenho que cuidar de sepultar a minha filha", disse o pai emocionado na saída da funerária.

A polícia localizou o corpo em uma área de mata da Avenida Francisca Lerário, no bairro do Lambari, em Guararema. O corpo estava em avançado estado de decomposição.

O médico legista do IML Zeno Morroni Júnior informou que ainda serão feitos os exames para identificar a causa da morte, o exame toxicológico e também outro para verificar se a jovem foi estuprada. Além disso, o cadarço que estava enrolado no pescoço da vítima foi retirado e encaminhado para a perícia criminalística.

Segundo o legista, a mãe fez o reconhecimento baseada no esmalte e em uma pulseira que a filha usava. Por conta disso, não foi necessário fazer o exame de DNA.

O local em que o corpo foi localizado fica há pouco mais de 10 km de onde o celular da jovem foi encontrado, na terça-feira (23). O ajudante geral Alessandro Leite disse que apesar do local ficar perto da rodovia, o acesso não é fácil.

"Os colegas que viram, quando estavam indo votar. Teve um motoqueiro que passou e viu e acionou a polícia", conta o ajudante.

O delegado Rubes José Ângelo, da Delegacia de Homicídios, disse que o elemento principal do crime, que é o corpo, já foi encontrado e agora fica a investigação. "Vamos trabalhar incansavelmente para descobrir os autores e prendê-los", destacou o delegado.

Caso Rayane

Na noite de sábado, 20 de outubro, Rayane Paulino foi a uma festa em um sítio de Mogi das Cruzes na companhia de mais duas amigas. O pai dela a deixou na casa de uma delas.

Para as amigas, Rayane teria dito que precisava ir embora mais cedo e que o pai viria buscar, mas isso não aconteceu. Ainda não se sabe se ela saiu do sítio sozinha ou acompanhada.

Por volta das 5h de domingo dia 21, os pais perceberam que a filha ainda não tinha ligado e acharam estranho. Eles contam que tentaram contato com ela, mas não conseguiram.

Na segunda-feira (22), os pais espalharam vários cartazes pela cidade com fotos de Rayane e o telefone deles para contato. A família da jovem conta que ela não tinha namorado e que sempre teve o costume de avisar onde e com quem estava.

No celular de Rayane, a polícia identificou uma chamada para o 190 na madrugada em que ela desapareceu. A ligação durou apenas 14 segundos e foi interrompida.

Operação de busca

Na última semana, após a Polícia localizar o celular que pertencia à jovem na altura do km 170 da Rodovia Presidente Dutra, em Jacareí, cães farejadores fizeram buscas em uma região de mata no entorno do local. Os animais chegaram a indicar que o corpo da jovem poderia estar em um lago.

Diante desta possibilidade, equipes do Corpo de Bombeiros e mergulhadores de Jacareí fizeram as buscas no lago, mas informaram que não encontraram qualquer vestígio de que a jovem estaria por lá.

Durante a tarde deste sábado (27), uma denúncia anônima levou a equipe de resgate, que busca por Rayane Paulino, que está desaparecida desde o dia 20, ao bairro da Bela Vista, em Jacareí. A informação era que o corpo de uma jovem estaria ao lado de um sofá, numa casa abandonada perto de um rio.

Cães farejadores, bombeiros e policiais militares percorreram toda a região, que é cercada por chácaras e lagoas. Casas abandonadas e áreas com entulhos e restos de construção foram vistoriadas. O helicóptero águia da Polícia Militar também esteve no local para dar apoio.

Depois de mais de 2 horas de caminhada pelo bairro as buscas por Rayane foram, mais uma vez, suspensas.

 

Por G1











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